TCC Letras-Português

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    Estágio supervisionado: experiências na formação docente
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-02-10) Oliveira, Eliane do Santos; Pereira Junior, Reinaldo Rafael de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/2743116222565035; Lima, Antonio Carlos Santos de; http://lattes.cnpq.br/8646424835026554; Correia, Aurineide Profírio Barros; http://lattes.cnpq.br/2373237758198377
    A presente pesquisa é resultado do estágio supervisionado realizado em uma escola municipal de ensino fundamental situada no Conjunto Residencial José Marcos da Silva, área urbana periférica da Cidade de Arapiraca, Estado de Alagoas.
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    O ser regional: construções de sentidos em letras de canções de Mago Véio
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-02-11) Batista, Daniele Ferreira; Santos, Odair Jose Silva dos; http://lattes.cnpq.br/0102447684156796; Antonio, Leonardo Siqueira; http://lattes.cnpq.br/0312858372080043; Freitas, Anna Flávia Lenz; http://lattes.cnpq.br/3999423293399198
    Este trabalho investiga as construções de sentido com marcas de regionalidades, cristalizadas por meio de usos da língua materna e, de um modo específico, nas letras das canções de um compositor arapiraquense: o Mago Véio. Dessa forma, desenvolveu-se esta pesquisa qualitativa, com base nos pressupostos teóricos de Silva (2011), que discorre sobre a construção da identidade; as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), as quais orientam as competências e habilidades a serem contempladas na Educação Básica; as contribuições da música à representatividade cultural, segundo a perspectiva defendida por Bréscia (2003) e a relação entre a língua e a variação geográfica de acordo com Bagno (2017). Objetiva-se, neste trabalho, prioritariamente: (1) analisar de que modo as letras das canções expressam as regionalidades e, ainda, (2) discutir os efeitos de sentidos propiciados pelos vocábulos regionais empregados nas letras das canções. O gesto de análise realizado permite pontuar que alguns vocábulos do dialeto nordestino são de suma importância para a construção de sentidos dos textos que foram objetos de estudo deste trabalho e, também, possibilitam destacar a valorização da cultura e variedade linguística diatópica em salas de aula da Educação Básica.
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    A compreensão de textos com presença de ironia e humor
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-06-28) Santos, Carlos Miguel Ferreira; Lima, Álisson Hudson Veras; http://lattes.cnpq.br/8806187550295871; Silva, Danillo da Conceição Pereira; http://lattes.cnpq.br/6370328770730957; Leite, Wilma Albuquerque da Silva
    A presente pesquisa, pode ser compreendida como o alicerce de uma inquietação que surgiu a partir, primeiramente de uma paixão em conflito com a curiosidade que norteou a busca pela compreensão dos fatores que acarretam o humor e seus aspectos, e pela experiência em estar frente a uma classe de usuários da língua que, apesar de fazer uso de determinados mecanismos linguísticos que corroboram para o surgimento de alusões ao tom humorístico, não conseguem compreender o que está presente nas entrelinhas de suas próprias falas, ou na de terceiros dependendo do contexto, no qual são expostos. Indo por um viés técnico, o trabalho consiste no amadurecimento de conhecimentos que serão necessários futuramente em uma ideia macro, provavelmente resultando em uma nova oportunidade de pesquisa. A princípio, tornou-se imprescindível conhecer o funcionamento de alguns usos de linguagem que dizem respeito às características empregadas na abordagem humorística, como exemplo disto, a ironia e/ou sarcasmo. Porém, a problemática que apoia esse bojo de conhecimentos que estão instituídos no uso, seja ele na fala ou em nível textual, é a relação que os usuários da língua buscam, mas não conseguem alcançar com clareza, entre o humor e a figura de linguagem que o cerca, a ironia. Por não existir um acordo que delimita uma fronteira entre ambas, se instaura a incógnita. Ao buscar reconhecer através da interpretação o quão os alunos enquanto usuários da língua, conseguem apontar determinados usos pautados em contextos que envolvem humor e ironia, estão suscetíveis a explicar fenômenos que estão presentes no texto e que funcionam como gatilhos para gerar determinada reação ao leitor, podemos compreender onde está a possível dificuldade na compreensão deles. Se se trata de baixa desenvoltura ao interpretar, se é uma abordagem com peso técnico que não condiz com o que é exigido deles, ou mesmo, não saber identificar a função empregada nas figuras de linguagem trabalhadas.
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    Letramento visual e gêneros discursivos: refletindo sobre o ensino da língua portuguesa sob a perspectiva da multimodalidade
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-11-22) Santos, Vitória da Silva; Silva, Wellington Barbosa; http://lattes.cnpq.br/8205476176956592; Santos, Erinaldo da Silva; http://lattes.cnpq.br/7428490483642315; Cavalcante, Sandra Araújo Lima; http://lattes.cnpq.br/1201376467996441
    Este trabalho apresenta uma reflexão sobre o letramento visual dos alunos a partir da análise dos gêneros discursivos multimodais em livros didáticos de língua portuguesa do ensino fundamental II. Pautamos nossa discussão em torno da pesquisa documental como recurso de recolher informações e lançar novas propostas metodológicas que viabilizem o desenvolvimento do letramento visual. Para tanto, tecemos reflexões sobre a trajetória da linguagem, os caminhos para o letramento visual na sociedade e no contexto escolar, assim como discutimos o papel do livro didático e as formas como o gênero discursivo foi abordado. Nesse sentido, nosso estudo foi embasado em textos de Bakhtin (1997), Rojo (2007) e Dionísio (2005) tratando do conceito de multimodalidade, fundamentado pelos trabalhos de Kress e van Leeuwen (2006) sobre o letramento visual, os estudos de Antunes (2007) sobre a aula de língua portuguesa contextualizada e as novas formas de leitura com as contribuições de Koch (1995). O estudo foi realizado com uma coleção de livros de língua portuguesa (Arirabá Conecta, 2024). Utilizamos na abordagem metodológica a pesquisa qualitativa. A coleta de dados foi feita através da análise dos gêneros discursivos multimodais que foram dispostos nos livros didáticos de língua portuguesa 6° ao 9° anos). Por fim, os itens analisados revelaram que o tratamento dado aos gêneros discursivos multimodais não mobiliza o desenvolvimento do letramento visual aos discente.
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    "Ou você vai ser mais um negro que passou a vida em branco?": faces do racismo na produção multissemiótica do rapper Djonga
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-12-12) Conceição, Ernande Edson da; Silva, Danillo da Conceição Pereira; http://lattes.cnpq.br/6370328770730957; Oliveira, Jaiane Karoline Guilherme de; http://lattes.cnpq.br/4349574245813519; Fonseca, Lucas Menezes; http://lattes.cnpq.br/2626265166189983
    Situado no campo da Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006), este trabalho tem como objetivo de produzir uma interpretação situada acerca dos significados multissemióticos atribuídos ao racismo e à violência racial na obra do rapper brasileiro Djonga, a partir das produções multimidiáticas relacionadas às composições “Conversa Com Uma Menina Branca” e “Hat-Trick”. Para tanto, foram mobilizadas concepções performativas de linguagem (AUSTIN, 1991; PINTO, 2009, SILVA, 2019), estendendo-as às produções multissemióticas contemporâneas (GONZÁLEZ, 2020), bem como estudos contemporâneos sobre os processos de racialização e o funcionamento do racismo à brasileira (FANON, 2008, BENTO, 2002; MUNANGA, 1986; KILOMBA, 2020; ALMEIDA, 2019; AKOTIRENE, 2019). Por meio de uma abordagem qualitativa e interpretativista (MOITA LOPES, 1998), foram analisadas tanto as composições do rapper quanto os clips que compõem sua produção, enquanto um artista multimídia da cena contemporânea do rap brasileiro. As análises realizadas apontaram para a denúncia do funcionamento da branquitude como um sistema de poder que produz a alienação racial de pessoas negras e o apagamento de sua cultura, sua ancestralidade e sua religiosidade, sublinhando a assimilação identitária como sua condição de sobrevivência em uma sociedade racista; para a dimensão, a um só tempo, estrutural e cotidiana do racismo a qual produz uma rede multinivelada de violência, desde à desigualdade social à violência policial; e, por fim, para o caráter interseccional do funcionamento do racismo, através da sobreposição de diferentes eixos de opressão, a exemplo de gênero e de classe. Em linhas gerais, o trabalho nos permite argumentar sobre os diferentes modos de apropriação da linguagem, em suas múltiplas semioses, pelo movimento rap nacional como uma plataforma política de denúncia das condições de violência vividas pelas comunidades negras periféricas e como um lugar de amplificação de vozes historicamente silenciadas, aspectos fundamentais para luta antirracista no último país a abolir a escravidão comercial nas Américas.
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    Diferentes recursos didáticos aplicados na alfabetização de aluno surdo na educação infantil e fundamental I
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2019-02-02) Barros, Gabryelle Dantas Cavalvante de; Gama, José Aparecido da Silva; http://lattes.cnpq.br/7413041757828843; Matsumoto, Ederson Monteiro; http://lattes.cnpq.br/2871962608536791; Silva, Roberval Santos da; http://lattes.cnpq.br/8568382262348744
    Este trabalho tem como objetivo principal relatar a experiência de práticas educativas com o uso de diferentes recursos didáticos aplicados na alfabetização de aluno surdo na educação infantil e ensino fundamental I. Para promover um desenvolvimento educacional mais significativo foram aplicadas e adaptadas várias recursos didáticos para um acompanhamento individualizado do aluno objeto de estudo. Uma das primeiras recursos implantados foi o resgate da família para o aprendizado da linguagem de libras, fazendo com que houvesse o incentivo ao próprio aluno que não aceitava muito bem a escola. Com os resultados das atividades aplicadas por meio dos recursos desenvolvidos ficou demonstrada uma mudança significativa na aprendizagem do aluno estudado e também na percepção dos demais envolvidos- familiares e equipe pedagógica da escola- onde se realizou o estudo. Concluímos destacando que a insistência e a perseverança na busca contínua de recursos didáticos que auxiliem no desenvolvimento de alunos com necessidades especiais é tarefa árdua, mas que vale todo o esforço realizado quando se constata os resultados alcançados, no entanto cabe destacar que muitos colegas professores não estão dispostos a realizar esses esforços.
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    O erotismo em cântico dos cânticos: uma construção literária
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-11-29) Lira, Ester Lopes dos Santos; Souza, Adriana Nunes de; http://lattes.cnpq.br/9445221981244067; Lima, Rosangela Nunes de; http://lattes.cnpq.br/2454422033896336; Lima, Rebeca Nunes de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4431510847869141
    Este trabalho de cunho bibliográfico tem como tema central o erotismo presente no livro Cântico dos cânticos, que faz parte do cânon bíblico do Antigo Testamento. Instigado por questionar o motivo pelo qual o livro de Cantares não é tão conhecido, embora seu autor, Salomão, e a Bíblia, o livro que o contém, tenham grande notabilidade, este trabalho trata não só do erotismo presente no texto, mas também sobre o apagamento gradativo que Cântico dos cânticos sofreu, por ser um livro de teor diferente do que os demais livros bíblicos. A partir da percepção de que a Bíblia faz parte da literatura do povo judeu e de que ela é sagrada principalmente para a religião judaica e a cristã, buscou-se esclarecer as possibilidades de interpretações possíveis em relação ao livro estudado e elencar a interpretação que foi utilizada na pesquisa, outrossim, visto a repercussão do livro nos contextos religiosos, foram enumerados também alguns aspectos que favoreceram uma leitura equivocada dele. Baseando-se na teoria de Foucault sobre discurso (2009) e sobre sexualidade (1997), e nas compreensões de Alexandrian (1993), Chaia (1992), Vainfas (1986), Eaton e Car (1989) e Brenner (2001) acerca do erotismo e do livro em análise, buscou-se salientar as características literárias do texto, expondo os recursos linguísticos mobilizados durante o Poema e além disso, por meio da utilização das passagens do livro, reforçar como a presença do erotismo encharca toda o Poema analisado.
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    A contribuição das histórias em quadrinhos na formação de leitores
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2021-12-17) Silva, Ana Paula da; Silva, Ana Quitéria Menezes de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6438536384857226; Santos, Vanusia Amorim Pereira dos; http://lattes.cnpq.br/0841641614487512; Santos, Sandra Sebastiana dos
    O presente trabalho tem como objetivo discutir sobre a importância e contribuição do gênero História em Quadrinhos na formação de leitores e no incentivo à prática de leitura nas aulas de Língua Portuguesa, das séries finais do ensino fundamental. A pesquisa foi realizada em uma escola pública municipal, localizada no distrito Rocha Cavalcante, União dos Palmares-AL, onde os dados foram coletados por meio de questionários e observação nas salas de aula do 6° ano “B”, 7° ano “A”, 8° ano “A” e 9° ano “A”. Após todas as informações colhidas, foi feita uma análise e discussão dos dados, sendo possível perceber que a HQ, sem dúvidas, é uma ferramenta valorosa que pode contribuir de forma qualitativa com o processo de ensino e aprendizagem e para o desenvolvimento da prática de leitura, pelo fato de ser um gênero textual riquíssimo, que envolve texto e imagem, capaz de despertar no sujeito o prazer pelo ato de ler, tornando o aluno um leitor competente. Portanto, para que haja motivação nas aulas e participação por parte dos discentes se faz necessário que o docente envolva em suas metodologias atividades que os levem a relacionar a aula com sua realidade, pois quando se trabalha com elementos que fazem parte do cotidiano deles a aprendizagem se torna significativa. Sendo assim, é possível afirmar que as HQs devem estar presentes no meio educacional, contribuindo para a formação de leitores.
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    A variação linguística no ensino de língua portuguesa: perspectivas e desafios
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-05-15) Silva, Aderlania da; Silva, Ana Quitéria Menezes de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6438536384857226; Santos, Vanusia Amorim Pereira dos; http://lattes.cnpq.br/0841641614487512; Silva, Sílvia Maria da
    O presente trabalho tem como objetivo apresentar a variação linguística no Ensino de Língua Portuguesa, destacando o preconceito linguístico como um desafio que precisa ser enfrentado no âmbito escolar, em específico nas práticas docentes. Tal objetivo surgiu ao notar que a disciplina de Língua Portuguesa vem sendo trabalhada com enfoque muito marcante em seu viés tradicionalista, fator que centraliza a gramática normativa, tratando-a como se fosse a única forma correta, desprezando, assim, as demais variedades linguísticas, o que vai acarretar o preconceito com relação às demais variedades, que são consideradas e classificadas como erradas perante a norma padrão. Considera-se como um ponto negativo os procedimentos metodológicos desenvolvidos nas aulas de língua portuguesa, o que pode e deve provavelmente vir gerando desinteresse por aprender o que oferta a disciplina mencionada. A partir desses fatos, foram constatados alguns problemas que precisam ser solucionados no processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa, e com isso vem a pergunta: quais são os desafios enfrentados pelos docentes nas práticas de ensino da língua não padrão nas séries finais do ensino fundamental? Em busca de respostas para esse questionamento, foi utilizado como método a pesquisa bibliográfica, que é de cunho qualitativo, sendo realizada por meio de procedimentos exclusivamente teóricos. O resultado da pesquisa foi promissor, pois trouxe contribuições positivas e esclarecedoras em relação ao objetivo geral deste trabalho, comprovando que existe de fato interferência do preconceito linguístico no desenvolvimento do ensino e da aprendizagem do discente e que tais interferências vêm atrapalhando o interesse do sujeito aprendiz.
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    A relação dos educadores dos anos iniciais com a tecnologia educacional
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-06-11) Maraba, Maria Cícera dos Santos; Silva, Ana Quitéria Menezes de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6438536384857226; Santos, Vanusia Amorim Pereira dos; http://lattes.cnpq.br/0841641614487512; Araújo Neto, Zoroastro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/6333230791654121
    Este trabalho tem como objetivo apresentar as constantes transformações pelas quais passa a nossa sociedade, grande parte delas devido às tecnologias. O contexto educacional é diretamente afetado pela presença de novas maneiras de reproduzir tecnologias que vão trazer informações, transformando-as em aprendizagem. Portanto, é preciso que os educadores utilizem essas novas formas de tecnologias, que são disponíveis, inserindo-as no processo de ensino. É importante considerar que o tema abordado “Tecnologia Educacional e sua relação com os educadores dos anos iniciais” visa avaliar a contribuição das tecnologias da informação para os processos de ensino e aprendizagem. Para tanto foi realizada uma prática com a utilização de tecnologia com os alunos do 6o ano do ensino fundamental, por meio de jogos online, a fim de estruturar a pesquisa propriamente dita. Realizou-se consulta bibliográfica, a fim de buscar embasamento teórico da metodologia, sendo esta qualitativa e quantitativa. Após o desenvolvimento da implementação da prática e análise dos resultados, pôde-se perceber que as tecnologias da informação, quando utilizadas adequadamente, em favor dos processos de ensino e aprendizagem, podem agir como ferramentas poderosas em favor da construção do conhecimento matemático, assim como, do processo de leitura e escrita para os alunos, nos anos iniciais da educação.
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    A abordagem do tema variação linguística no ensino de língua portuguesa numa turma de curso médio da modalidade EJA
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-11-30) Santos, Elaine da Silva; Cavalte, Sandra Araújo Lima; http://lattes.cnpq.br/1201376467996441; Reis, Divanir Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/9955165966530603; Lima, Alisson Hudson Veras; http://lattes.cnpq.br/8806187550295871
    A presente pesquisa tem como foco a análise da abordagem da variação linguística nas aulas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola no município de Junqueiro, Alagoas. O objetivo é compreender como essa variação é tratada em sala de aula e como isso afeta a aquisição de conhecimento por parte dos alunos. Para realizar essa investigação, foram utilizados métodos qualitativos, como observações em sala de aula e questionários aplicados a professores e alunos. Estes métodos permitiram uma compreensão mais aprofundada do fenômeno da variação linguística, assim como as percepções dos alunos em relação a ela e o conhecimento da docente sobre o assunto. Os resultados revelaram que a docente em questão demonstrou uma lacuna de conhecimento teórico em relação ao tema da variação linguística, além de não ter sido identificada a transposição didática desses conhecimentos em sua prática educacional. Esses achados destacam a importância de uma abordagem pedagógica que reconheça e valorize a diversidade linguística presente em sala de aula, promovendo inclusão e respeito. Além disso, ressaltam a necessidade de superar o preconceito linguístico e criar um ambiente educacional que seja afetivo para todos os alunos. A pesquisa baseou-se em estudos realizados na área da sociolinguística por Bortoni-Ricardo (2004, 2005), Bagno (1999), na pedagogia voltada para a Educação de Jovens adultos defendida por Freire (1987, 1996), entre outros. Assim, temos o intuito de compreender como a questão da variação linguística pode ser abordada de maneira adequada e eficaz no contexto da sala de aula.
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    Formação docente e prática pedagógica em contexto de sala de aula: percepções sobre os itinerários formativos na rede estadual de ensino de Alagoas
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-12-15) Oliveira, Bruna Caroliny dos Santos; Silva, Wellington Barbosa; http://lattes.cnpq.br/8205476176956592; Cavalcante, Sandra Araújo Lima; http://lattes.cnpq.br/1201376467996441; Santos, Erinaldo da Silva; http://lattes.cnpq.br/7428490483642315
    Esta pesquisa teve como objetivo relatar o desenvolvimento do trabalho de campo em uma escola estadual da rede pública de ensino em Alagoas. Trata-se de relato de experiência enfatizando os desafios e as perspectivas sobre os itinerários formativos do novo ensino médio. Essa pesquisa se apoia na compreensão do currículo como ferramenta crucial na construção dos processos educativos. Para análise do currículo escolar, as teorias de Sacristán (2019), Silva (2007) e Pimenta (2002) são exploradas, oferecendo percepções para compreender o papel do currículo na estruturação do ensino. O foco específico do estudo recai sobre o Novo Ensino Médio (NEM) e os itinerários formativos, contextualizando-os à luz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (2017), como documento normativo que fornece referencial importante para investigar a dinâmica educacional contemporânea. Além disso, a pesquisa se baseia também na perspectiva da formação docente, utilizando as diretrizes da BNC Professores (2019) e as contribuições de Saviani (2021) com o objetivo de relacionar teoria e prática nesse novo modelo de ensino voltado para o Ensino Médio. A metodologia utilizada é de caráter qualitativo, seguindo as orientações de Gil (2002), a pesquisa busca relacionar as experiências, percepções e desafios enfrentados pelos profissionais da educação na implementação dos itinerários formativos explorando narrativas e vivências da sala de aula no contexto da rede estadual de ensino. Por fim, este estudo busca contribuir para a reflexão e o aprimoramento das práticas pedagógicas exigidas na contemporaneidade, identificando desafios e delineando perspectivas que possam orientar a gestão educacional, a formação docente e o desenvolvimento curricular na rede estadual de ensino.
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    Ensino e gramática: os dialetos nordestinos nas aulas de língua portuguesa
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-08-11) Silva, Ana Patrícia Moura de Andrade; Fatima, Wellton da Silva de; http://lattes.cnpq.br/6380496064230296; Santos, Odair Jose Silva dos; http://lattes.cnpq.br/0102447684156796; Antonio, Leonardo Siqueira; http://lattes.cnpq.br/0312858372080043
    Este trabalho consiste na análise do Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II quando se propõe a inserção do dialeto nordestino em sala de aula. O nosso objetivo é verificar, através de observações, como se comportam professor e aluno diante da variação linguística apresentada através dos mais variados gêneros textuais, bem como perceber como se conciliam a gramática normativa e a variação linguística no contexto escolar, sobressaindo-se como variante o dialeto da região Nordeste, o qual é alvo de muito preconceito e considerado errado pelos falantes de outras regiões do Brasil, isto levando em consideração a dimensão continental do país. A justificativa da pesquisa é a importância de se compreender que a língua pode variar sem se caracterizar como um erro, mas, varia de acordo com o lugar, com a classe social entre outros aspectos apresentados ao longo do trabalho, aspectos estes norteados pela Sociolinguística Variacionista, a qual tem seu precursor Labov. O aparato teórico metodológico adotado será Freitag e Lima (2010), Bagno (2008) e Faraco (2007), que através da Sociolinguística acentuam a importância de compreender a diversidade da língua e suas características, bem como inserir tal diversidade no currículo escolar. Nos resultados, é possível perceber as dificuldades no processo de ensino aprendizagem, do docente que precisa conciliar a gramática normativa com a variação linguística encontrada na língua materna, e do discente, em compreender que a língua culta é necessária, mas a utilização de dialetos, sotaques e gírias não é incorreto.
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    Diretor pedagógico e a atividade compromissora no ambiente escolar
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2021-11-25) Silva, Alexandra Alves da; Brasileiro, Regina Maria de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4146119273576569; Araújo, Antônio Cícero de; http://lattes.cnpq.br/4716895949004675; Soeira, Elaine dos Reis; http://lattes.cnpq.br/2699971179132910
    A função do diretor pedagógico no Brasil esteve ligado aos diferentes momentos históricos políticos educacionais passando por muitos entraves até conquistar seu verdadeiro papel na educação. Hoje ele está à frente do trabalho da escola, observando as dificuldades refletindo sobre estas e traçando estratégias para sancionar os problemas. O principal objetivo deste trabalho é compreender o comprometimento do diretor pedagógico em quanto função no ambiente escolar, por isso, foi analisada uma escolas da rede pública estadual no município de São José da Laje - AL. A metodologia utilizada para a pesquisa foi: bibliográfica e de campo, para pesquisa bibliográfica buscaram-se informações em livros e artigos referentes a teoria dos autores: Alarcão (2001), Freire (1998), Libâneo (2001), Medel (2008), Pimenta (2004) e Saviani (2002), dentre outros. O trabalho de campo baseou-se na aplicação de questionários, um para o diretor pedagógico e outro para os professores. Os dados coletados evidenciaram que apesar do diretor ter demonstrado desempenho no processo pedagógico ainda há muito o que se fazer, é necessário que haja mais compromisso no acompanhamento do ensino e da aprendizagem e na democratização do PPP (projeto político pedagógico). Portanto, o diretor pedagógico deve saber seu verdadeiro papel, e constantemente acompanhar, avaliar, pensar e repensar, ressignificando sua atuação na prática do ensino e na aprendizagem dos discentes.
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    O trabalho com a gramática no ensino fundamental: cadê o texto?
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2018-05-04) Arruda, Cristiane Bittencourt de; Silva, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0356311498214210; Silveira, Nádia Mara da; http://lattes.cnpq.br/9879649520086467; Barbosa, Flávia Karolina Lima Duarte; http://lattes.cnpq.br/3662242058929178
    Vários estudos, ao longo do tempo, têm-se direcionado ao ensino da gramática e à sua funcionalidade. No decorrer da história, constata-se uma frequente preocupação em trabalhar com os discentes a norma culta, a gramática normativa, esquecendo-se de considerar toda a bagagem sociocultural e as reais necessidades dos alunos. Atualmente, é possível afirmar que, mesmo com sólidas bases teóricas, a prática em sala de aula deixa a desejar. Os alunos, em sua maioria, diante de tantas regras gramaticais e de um ensino robotizado, saem das escolas com deficiência na aprendizagem da Língua Portuguesa. É possível compreender que os professores sentem-se, muitas vezes, pressionados a ensinar a gramática puramente normativa, pois assim exigem as escolas e a própria sociedade. Tendo como objeto de estudo uma turma do ensino fundamental e, considerando a importância de haver uma interação entre a norma culta e a produção textual, este trabalho objetiva identificar como a relação texto/gramática é trabalhada em sala de aula. Autores como Antunes (2007), Marcuschi (2008) e Geraldi (2001) defendem um ensino dinâmico e contextualizado, onde gramática e texto possam se completar, visto que não deve estar desvinculado do ensino da Língua Portuguesa, com a ideia de transformar a teoria gramatical em uma prática que trará resultados satisfatórios, observando a realidade do discente. Em algumas aulas observadas, percebemos, por diversas vezes, um ensino descontextualizado, em que a gramática separa-se do texto, através do uso de palavras e frases soltas, desmerecendo seu uso e função. Substantivos, adjetivos, numerais etc., muitas vezes, são utilizados separadamente dos textos, fazendo com que o ensino se torne puramente gramatical, gerando incompreensão por parte dos alunos. Constatamos, com a pesquisa, que tal prática tem-se tornado rotineira em sala de aula e conduz o discente a não compreender a gramática como um processo reflexivo, e o uso do texto em sala de aula seja apenas um pretexto para o ensino gramatical. Nessa perspectiva, o propósito deste trabalho é investigar as contribuições das ações pedagógicas ao ensino de gramática, advindo da seguinte problematização: Como o ensino de gramática por meio de texto, no Ensino Fundamental, contribui para o desenvolvimento de competências discursivas dos alunos?
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    A formação de jovens leitores: relato de uma experiência com contação de histórias
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2019-07-08) Santos, Carlos Augusto da Silva; Brasileiro, Regina Maria de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4146119273576569; Agra, Christiane Batinga; http://lattes.cnpq.br/0715128190591513; Bastos, Alexandre Fleming Vasquez
    O presente trabalho se constitui em um estudo sobre a contação de histórias e sua importância na formação de leitores e produtores textuais. Com ênfase na utilização do gênero textual fábula, e as estratégias de leitura utilizadas pelos leitores para refletirem e assimilarem a mensagem trazida pelo texto. As histórias são verdadeiros meios de alargar o horizonte da criança, aumentando seu conhecimento em relação ao mundo e a capacidade de imaginação, sendo importante no desenvolvimento de futuros leitores. Neste contexto, o trabalho se constitui em um estudo de caso, tendo como metodologia uma pesquisa qualitativa, a partir de observações de vários momentos de contacão, entrevistas, produção e análise de fábulas produzidas pelas crianças. O estudo se apoiou no projeto de incentivo à leitura “Senta Que Lá Vem a História”, desenvolvido na comunidade do Alto da Boa Vista, na Chã da Jaqueira. O projeto atende aproximadamente 30 crianças com idades entre 5 a 12 anos. A partir das análises, fica evidente a influência da contação de histórias como instrumento de formação de leitores e produtores textuais competentes, pois as evidências apontam uma evolução nos alunos que participam do projeto, seja na compreensão do que leem, seja na produção de textos coerentes.
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    A (des)construção da utopia no conto "O ex-mágico da taberna minhota", de Murilo Rubião
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2024-06-04) Santos, Josefina Maria dos; Santos, Fábio José dos; http://lattes.cnpq.br/7569516305566259; Silva, Maria Lucilene da; http://lattes.cnpq.br/7394115973676550; Malta, Carla Carolina da Silva; http://lattes.cnpq.br/7728611783048332
    Mais antiga que o próprio termo utopia, inaugurado por Thomas More em sua Utopia (1516), a idealização de espaços alternativos sempre esteve presente nas culturas, como uma forma de projetar para o plano do sonho aquilo que falta no mundo. Assim, a imaginação surge como uma poderosa arma contra as sombras do presente – e nada mais propício para a criação de imagens utópicas que o terreno da literatura. Em “O ex-mágico da Taberna Minhota” (1947), conto de Murilo Rubião, a capacidade imaginativa aparece como um aspecto negativo, que faz o protagonista desejar tanto a morte quanto a própria inserção num ambiente burocrático, como encarceramento, processo capaz de privá-lo das habilidades mágicas. Enquanto as pessoas ao redor da personagem enxergam a mágica como algo engraçado e positivo, a própria personagem é completamente insatisfeita e infeliz. O desejo utópico dela é, portanto, a destruição daquele mundo mágico, permeado pelo sobrenatural. No entanto, quando a personagem consegue se livrar das habilidades mágicas, ela se mostra ainda mais insatisfeita com sua condição e passa a fantasiar as habilidades que possuía, como uma fuga de sua realidade. As narrativas do gênero fantástico, ao oferecerem um mundo cotidiano palpável e apenas ligeiramente transgredido pelo sobrenatural, conforme teoriza David Roas (2014), questionam o absurdo da condição humana. O conto de Murilo Rubião, portanto, parece desconstruir todas as possibilidades de esperança e utopia dentro de um mundo abarcado por incertezas, para, enfim, questionar a maneira como a ausência de projetos utópicos nos leva à desesperança e ao cansaço. Assim, com o presente trabalho, pretende-se demonstrar que, ao encenar essa insatisfação com o mundo, seja ele mágico ou burocrático, a narrativa de Rubião reafirma a necessidade de um projeto utópico.
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    O livro didático de português: um estudo sobre a relação texto-imagem
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2020-02-17) Farias, Ana Cristina Souza de; Barbosa, Flávia Karolina Lima Duarte; http://lattes.cnpq.br/3662242058929178; Gaia, Rossana Viana; http://lattes.cnpq.br/4018992389689693; Brasileiro, Regina Maria de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4146119273576569
    Embora as imagens façam parte do contexto socio-histórico-cultural e estejam presentes em nosso cotidiano, a escola tende a dar maior ênfase à escrita do que aos elementos visuais. Tendo em vista que no processo de escolha dos Livros Didáticos há um critério que dispõe especificamente sobre as imagens, este trabalho teve como objetivo investigar como a diversidade étnica, a pluralidade social e cultural brasileira é retratada no livro didático de Português Contexto, Interlocução e Sentido, adotado pelo IFAL-Campus Maceió. O referencial teórico está representado nos documentos que regem o Programa Nacional do Livro Didático e por estudos da área da multimodalidade. Esta pesquisa é de natureza qualitativa e o tipo de investigação utilizada foi o método pesquisa documental. O processo de coleta e geração de dados foi realizado nas seguintes etapas: (i) verificação se as imagens com as temáticas diversidade étnica, a pluralidade social e cultural brasileira são apresentadas no Livro Didático do Ensino Médio Português: contexto, interlocução e sentido; e (ii) análise multimodal das imagens que abordam o tema desta pesquisa. Os resultados demonstram que a coleção analisada não atendeu o critério relacionado às imagens que está presente no PNLD. Isso confirma a necessidade de uma reflexão acerca da importância de se observar a relação texto-imagem durante a escolha do livro didático, posto que vivemos em uma sociedade cada dia mais multimodal.
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    Oralidade em sala de aula?: entre a teoria e a prática em atividades de Língua Portuguesa com alunos de uma 3º série do Ensino Médio numa escola pública estadual de Maceió - Alagoas
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2018-06-16) França, João Luiz da Paz; Santos, Damião Augusto de Farias; http://lattes.cnpq.br/0778906113024831; Silva, Cleide Calheiros da; http://lattes.cnpq.br/7445136004807968; Omena, Edvânia Medeiros de
    Situada no âmbito da Linguística Aplicada (LA) e seguindo uma perspectiva qualitativa de cunho etnográfico (Lüdke & André, 2012), esta pesquisa visa mostrar como a oralidade é trabalhada pelos professores em sala de aula, mais especificamente, na turma da 3a Série do Ensino Médio de uma escola pública estadual de Alagoas, no município de Maceió, pois entendemos que é nessa série que se iniciam os processos de passagem para os diversos cursos superiores, nos quais os discentes recebem uma cobrança maior por parte dos docentes, na hora de apresentar um trabalho escolar. Como base teórica, foram utilizados autores como Marcuschi (2007a e 2007b), que defende a necessidade de um trabalho com a oralidade em sala de aula, de forma a estimular as interações entre os alunos e os professores; os PCN (1999), que colocam as diversas modalidades de ação da linguagem como refletindo as experiências, as emoções, os desejos, as necessidades, as visões de mundo, os valores e pontos de vista dos sujeitos, bem como discutimos sobre os Princípios da Clareza, Fluência, Audibilidade, Leveza, Inteligibilidade, Coesão e Coerência inerentes ao discurso, com base em Solé (1998), Antunes (2003), Koch & Elias (2012 e 2014), Marcuschi (2007a e 2007b), além de outros autores não menos importantes. De um ponto de vista metodológico, esta pesquisa é qualitativa, com base em Lüdke & André (2012), já que se situa numa sala de aula como um contexto social e real de sistematização dos conhecimentos, verificando-se as impressões dos sujeitos sobre o que está acontecendo neste espaço escolar. Os resultados das análises apontam que muitos alunos chegam a esta série sem um conhecimento mais aprofundado da necessidade de um trabalho com a oralidade na sala de aula, no sentido de desenvolver as suas competências linguísticas, comunicativas e discursivas. Isso aconteceu também com a professora acompanhada. Desta forma, propiciar maiores espaços para a utilização da modalidade oral da língua pode tornar as aulas mais dinâmicas, atrativas e significativas para os alunos, que podem se constituir, a partir disso, como sujeitos das suas ações, da linguagem e dos contextos sociais em que vivem.
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    "Eu sou neguinha?": um estudo de caso sobre uma experiência de letramento racial crítico em aulas de língua portuguesa em uma escola da rede pública de Marechal Deodoro (AL)
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2024-04-04) Melo, Rebeca Lins; Agra, Christiane Batinga; http://lattes.cnpq.br/0715128190591513; Meniconi, Flávia Colen; http://lattes.cnpq.br/8299342638695738; Lima, Josenice Cláudia Moura de; http://lattes.cnpq.br/6932416698842297
    Letramento Racial Crítico em aulas de Língua Portuguesa com estudantes de uma turma de 9º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede pública de Marechal Deodoro/AL. As questões centrais que nortearam essa pesquisa foram: “de que forma os estereótipos e preconceitos raciais interferem na declaração da identificação de pertença racial dos(as) educandos(as)?” e “como o letramento racial crítico pode contribuir para o desenvolvimento dos processos de racialização e consciência racial dos(as) educandos(as)?”. Os fundamentos teóricos desta pesquisa se baseiam nos estudos de Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 2006), de letramento(s) (ROJO, 2009), de letramento crítico (MONTE MOR, 2015 e JANKS, 2006) e de letramento racial crítico (FERREIRA, 2014; 2015). Este estudo está situado no campo da pesquisa qualitativa (LUDKE; ANDRÉ, 1986) e utilizou o método do estudo de caso (LUDKE; ANDRÉ, 1986 e TELLES, 2002) para a geração de dados. Os instrumentos utilizados foram planos de aula, diários de classe, questionário fechado e aberto, gravações em áudio, anotações de campo, roteiro da oficina e produções textuais dos estudantes. A experiência aqui analisada demonstrou o quanto a autoidentificação racial a partir de estereótipos raciais é controversa, identificou como os preconceitos raciais exercem uma influência substancial na declaração da identificação de pertença racial dos(as) educandos(as). Possibilitou que estes tivessem a oportunidade de refletir sobre as questões raciais no contexto sociocultural brasileiro.