Os ecos das correntes: a historiografia e as narrativas da resistência em Penedo(Al)

dc.contributor.advisor1Marpin, Ábia
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2176062787929239pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Geice Queila de Lima
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1473328210731668pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Amaro Hélio Leite da
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0318967074428573pt_BR
dc.creatorSilva, Jéssica Luiza Correia da
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3189268538558319pt_BR
dc.date.accessioned2023-05-23T18:28:10Z
dc.date.available2023-05-23
dc.date.available2023-05-23T18:28:10Z
dc.date.issued2022-07-06
dc.description.abstractNenhumpt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho possui como objetivo discutir e problematizar as histórias contadas popularmente sobre a Igreja de Nossa Senhora da Corrente, localizada na cidade de Penedo (AL). Muitas foram as narrativas encontradas acerca da construção e dos significados sociais dessa igreja, contudo, uma dessas narrativas se estabeleceu como a mais aceita por parte da sociedade e pelos intelectuais penedenses. Visto que parte considerável destes relatos encontrados durante a pesquisa apontam a igreja como um espaço de resistência à escravidão e à inquisição, um dos eixos analíticos da investigação serão os efeitos da construção e da circulação dessas narrativas. A Igreja de Nossa Senhora da Corrente é narrada pelos guias turísticos da cidade como um espaço que serviu de refúgio aos indivíduos negros que estavam escapando da situação de escravização no território de Penedo (AL). Segundo documentos que encontramos no Museu Casa do Penedo, a construção da igreja foi iniciada por volta de 1720, tendo sido concluída no início do século XIX pela família Lemos, apontada como uma família branca e abastada, ainda segundo esses documentos, que contribuiu para a construção da igreja. A igreja apresenta um detalhe bem particular em sua arquitetura: uma passagem em uma das paredes ao lado do altar, onde, de acordo com a narrativa dos guias turísticos e também de documentos do museu, eram escondidas as pessoas que estavam em situação de fuga da escravização.Na historiografia, a narrativa popular é reproduzida. Segundo Nilo Sérgio Pinheiro (1997), estas pessoas ficavam escondidas ali até que fosse possível conseguir cartas de alforria falsificadas, e assim “chegavam à cidade na esperança de embarcar para o sul do país e, com isso, ganharem uma vida diferente e distante dos açoites e de perversidade de seus antigos senhores” (1997, p. 06). A seguir, as narrativas populares e turísticas existentes na cidade serão listadas e problematizadas, a partir de uma questão norteadora: elas podem atuar como fortalecedoras de um pensamento colonialista e racista, que coloca o homem branco na posição de bondoso e caridoso e que coloca o negro na posição de alguém que precisa ser salvo? Essa questão considera as narrativas turísticas como o resultado da ausência de reflexão sobre os efeitos dos discursos construídos baseados no racismo.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifal.edu.br/handle/123456789/196
dc.languageporpt_BR
dc.publisherInstituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMaceiópt_BR
dc.publisher.programEspecialização em História de Alagoaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPenedopt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectNarrativaspt_BR
dc.subjectHistoriografiapt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.titleOs ecos das correntes: a historiografia e as narrativas da resistência em Penedo(Al)pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR

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