A multissignificação e desautomatização na linguagem clariceana: um reconhecimento intrapessoal

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Data

2023-11-30

Currículo Lattes

http://lattes.cnpq.br/2796172107331081

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Editor

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo analisar a linguagem escrita de Clarice Lispector na obra Água Viva, a partir da Teoria do Romance de Mikhail Bakhtin, compreender a concepção do gênero romance, inclusive como é ensinado em sala de aula; investigar elementos de narração na escrita fragmentada e descontinua e ainda, compreender os elementos multissignifigativos e desautomatizantes como recurso estilístico do livro Água Viva. Investiga-se, portanto, como esses recursos permitem um reconhecimento intrapessoal a partir das fragmentações e desconstrução da escrita no texto. Iniciamos os estudos na Teoria do Romance de Mikhail Bakhtin para entendermos a evolução do gênero romanesco, passando pelo romance tradicional, finalizando a pesquisa no romance moderno e pós-moderno com os processos da Multissignificação e desautomatização, a partir de uma leitura da obra em fragmentos poéticos os quais ultrapassam a (des)construção do gênero romance e permite ao interlocutor, senão o eu leitor, o despertar de consciência por meio dos processos da multissignificação e desautomatização. A principal intenção é mostrar que a leitura das obras clariceanas pode ser construída por fragmentos e a partir destes, boa parte das pessoas conseguem adquirir conhecimento literário capaz de transformar o eu leitor e consequentemente o eu coletivo. Recorremos aos estudos de Mikhail Bakhtin (2019), Georg Lukács (2009), Benedito Nunes (1973), Neiva Pitta Kadota (1997), Regina Pontieri (2001), Ana Maria Agra Guimarães(2015), Maria Lucia Homem(2012), Ivan Hegenberg (2018), Maussed Moisés (2019), Evandro Nascimento(2012), Ricardo Iannace (2001). Além de outros trabalhos que pesquisaram sobre a escrita e a linguagem de Clarice Lispector.

Descrição

Palavras-chave

Teoria do romance, Escrita fragmentada, Multissignificação, Desautomazição, Água Viva, Theory of the novel, Fragmented writing, Multisignification, Deautomatization, Jellyfish

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