"Ou você vai ser mais um negro que passou a vida em branco?": faces do racismo na produção multissemiótica do rapper Djonga

dc.contributor.advisor1Silva, Danillo da Conceição Pereira
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6370328770730957pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Jaiane Karoline Guilherme de
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4349574245813519pt_BR
dc.contributor.referee2Fonseca, Lucas Menezes
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2626265166189983pt_BR
dc.creatorConceição, Ernande Edson da
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6415431437126979pt_BR
dc.date.accessioned2024-09-02T19:26:37Z
dc.date.available2024-09-02
dc.date.available2024-09-02T19:26:37Z
dc.date.issued2023-12-12
dc.description.abstractSituated within the field of Interdisciplinary Applied Linguistics (MOITA LOPES, 2006), this work aims to produce a situated interpretation of the multisemiotic meanings attributed to racism and racial violence in the works of Brazilian rapper Djonga. This interpretation is based on the multimedia productions related to the compositions "Conversa Com Uma Menina Branca'' and "Hat-Trick." To achieve this, performative language concepts (AUSTIN, 1991; PINTO, 2009; SILVA, 2019) were employed, extending them to contemporary multisemiotic productions (GONZÁLEZ, 2020), along with contemporary studies on racialization processes and the operation of racism in the Brazilian context (FANON, 2008; BENTO, 2002; MUNANGA, 1986; KILOMBA, 2020; ALMEIDA, 2019; AKOTIRENE, 2019). Using a qualitative and interpretative approach (MOITA LOPES, 1998), both the rapper's compositions and the music videos that constitute his production were analyzed as a multimedia artist in the contemporary Brazilian rap scene. The analyses conducted pointed to the denunciation of whiteness as a power system that produces racial alienation of black individuals and the erasure of their culture, ancestry, and spirituality. It underscores identity assimilation as a survival condition in a racist society. The work also highlights the structural and everyday dimensions of racism, which create a multilayered network of violence ranging from social inequality to police violence. Finally, it emphasizes the intersectional nature of racism, with the overlapping of different axes of oppression such as gender and class. In general, this work allows us to argue about the various ways in which language is appropriated, in its multiple semiotic forms, by the national rap movement as a political platform denouncing the conditions of violence experienced by peripheral black communities. It serves as a space for amplifying historically silenced voices, which are essential aspects of the anti-racist struggle in the last country to abolish commercial slavery in the Americas.pt_BR
dc.description.resumoSituado no campo da Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006), este trabalho tem como objetivo de produzir uma interpretação situada acerca dos significados multissemióticos atribuídos ao racismo e à violência racial na obra do rapper brasileiro Djonga, a partir das produções multimidiáticas relacionadas às composições “Conversa Com Uma Menina Branca” e “Hat-Trick”. Para tanto, foram mobilizadas concepções performativas de linguagem (AUSTIN, 1991; PINTO, 2009, SILVA, 2019), estendendo-as às produções multissemióticas contemporâneas (GONZÁLEZ, 2020), bem como estudos contemporâneos sobre os processos de racialização e o funcionamento do racismo à brasileira (FANON, 2008, BENTO, 2002; MUNANGA, 1986; KILOMBA, 2020; ALMEIDA, 2019; AKOTIRENE, 2019). Por meio de uma abordagem qualitativa e interpretativista (MOITA LOPES, 1998), foram analisadas tanto as composições do rapper quanto os clips que compõem sua produção, enquanto um artista multimídia da cena contemporânea do rap brasileiro. As análises realizadas apontaram para a denúncia do funcionamento da branquitude como um sistema de poder que produz a alienação racial de pessoas negras e o apagamento de sua cultura, sua ancestralidade e sua religiosidade, sublinhando a assimilação identitária como sua condição de sobrevivência em uma sociedade racista; para a dimensão, a um só tempo, estrutural e cotidiana do racismo a qual produz uma rede multinivelada de violência, desde à desigualdade social à violência policial; e, por fim, para o caráter interseccional do funcionamento do racismo, através da sobreposição de diferentes eixos de opressão, a exemplo de gênero e de classe. Em linhas gerais, o trabalho nos permite argumentar sobre os diferentes modos de apropriação da linguagem, em suas múltiplas semioses, pelo movimento rap nacional como uma plataforma política de denúncia das condições de violência vividas pelas comunidades negras periféricas e como um lugar de amplificação de vozes historicamente silenciadas, aspectos fundamentais para luta antirracista no último país a abolir a escravidão comercial nas Américas.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifal.edu.br/handle/123456789/679
dc.languageporpt_BR
dc.publisherInstituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Arapiracapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLetras - Portuguêspt_BR
dc.subjectLinguística aplicadapt_BR
dc.subjectLinguagem - Hip-hoppt_BR
dc.subjectDjonga - Hip-hoppt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectRacismpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.title"Ou você vai ser mais um negro que passou a vida em branco?": faces do racismo na produção multissemiótica do rapper Djongapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR

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