Etanol de segunda geração: vantagens e desvantagens

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Data

2022-04-06

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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas

Resumo

Com o interesse de ter um método capaz de produzir mais etanol sem a necessidade de aumentar a área de plantio da cana-de-açúcar, foi desenvolvida uma técnica de produção a partir da biomassa da cana (bagaço e palha, compostos por celulose, hemicelulose e lignina), sendo o seu produto denominado de etanol de segunda geração (E2G). No entanto, além das etapas convencionais presentes na produção de etanol de primeira geração, nessa técnica é necessário que sejam acrescidas duas etapas de processamento (pré-tratamento e hidrólise da biomassa). O presente estudo teve como objetivo estudar o método de produção do E2G a partir de revisão da literatura. Verificou-se que essa nova tecnologia de produção de etanol traz consigo vantagens, tais como: redução da emissão de gás carbônico, produzir mais etanol sem aumentar a área plantada, combustível com alto rendimento, dentre outras; E também desvantagens, sendo elas: custo aumentado devido a adição das duas etapas de processo, necessidade de mão de obra qualificada, ausência de estímulos à pesquisa, etc. Apesar dos desafios, esse novo método para a produção de E2G foi implementado pela usina GranBio, localizada no município de São Miguel dos Campos/AL, que ao final do processo entrega um etanol avançado, limpo e que não compete com a indústria alimentícia, implicando que apesar de não ser um método comum a todas as usinas é uma opção viável e que entrega um produto com qualidade.

Descrição

Palavras-chave

E2G, Biomassa, Tecnologia, Etanol

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