Monitoramento de glifosato no Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM) por cromatografia de íons com supressão química e detector de condutividade
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Data
2022-07-29
Autores
Currículo Lattes
http://lattes.cnpq.br/2444619738226855
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Editor
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas
Resumo
O Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba - CELMM tem relevante importância
cultural, gastronômica, social, econômica e ambiental para as cidades que o envolvem. A
principal atividade econômica desenvolvida que engloba o seu entorno é proveniente da
agroindústria canavieira, responsável pela utilização de toneladas de agrotóxicos todos os anos
na monocultura da cana de açúcar. Nas ultimas 4 décadas, os afluentes do CELMM vêm
recebendo contaminantes inorgânicos (nutrientes de fertilizantes) provenientes da indústria
canavieira e do agronegócio, através da lixiviação provocada pelo ciclo hidrológico,
alimentando riachos, rios e canais que desaguam em seu leito exercendo a função de veículo
transportador por escoamento agrícola de íons, com tendência a modificar as características
físicas, químicas e biológicas do seu ecossistema. Contudo, por essa razão, há necessidade de
estudos pormenorizados com foco na determinação de agrotóxicos na região da bacia do
CELMM. Neste sentido, dentre os vários tipos de agrotóxicos comercializados no Brasil,
destaca-se aqueles produtos com largo espectro de ação, os chamados não-seletivos, sistêmico
e pós-emergente como o herbicida glifosato N-(fosfonometil) glicina. Nessa perspectiva, foram
coletadas 8 amostras em 8 pontos das águas superficiais com até 20 cm de profundidade nos
riachos e canais da região agrícola que desaguam em 4 municípios que compõe o CELMM,
sendo coletadas no período da entressafra canavieira para determinação dos íons de interesse
para saúde pública por cromatografia de íons com supressão química e detector de
condutividade, tais como, glifosato e outros ânions (fluoreto, cloreto, nitrito, brometo, nitrato,
sulfato e fosfato) e cátions (lítio, sódio, potássio, amônio, magnésio, cálcio). Os municípios do
estado de Alagoas monitorados foram: Maceió, Marechal Deodoro, Pilar e Santa Luzia do
Norte. Os resultados analíticos não apresentaram concentrações de glifosato acima dos limites
de quantificação (LQ) determinados nas curvas de calibração dos íons monitorados (0,05 mg
L
-1), já outros ânions e cátions que foram quantificados, apresentaram concentrações abaixo do
Valor Máximo Permissível (VMP) de acordo com a legislação brasileira vigente.
Descrição
Palavras-chave
Cromatografia de íons, Glifosato, Lagunas Mundaú-Manguaba, Riachos, Problemas Ambientais, Ion chromatography, Glyphosate;, Mundaú-Manguaba Lagoons, Streams, Environmental Problems