Os Malês na Cidade de Penedo e o silêncio dos espaços de memória

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Data

2022-07-05

Currículo Lattes

http://lattes.cnpq.br/1587871944380357

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Editor

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas

Resumo

O presente artigo tem como objetivo historicizar a presença de africanos islamizados em Alagoas, desde ainda sul da capitania de Pernambuco em 1815, com a organização de uma revolta urbana na cidade de Penedo até o ano de 1888. Desse modo, nossa análise se fundamenta, a princípio, em que dois testamentos, de Bebiana e Benedicto, lavrados no cartório da cidade, o relato etnográfico de Mello Moraes sobre “festa dos mortos”, ritual fúnebre malê e um registro fotográfico, tirado pelo Dr. Carvalho Sobrinho, com pessoas trajando indumentários com características muçulmanas, demostrando a presença de um grupo social organizado. No segundo momento do artigo, buscamos refletir a respeito da trajetória dos museus no Brasil, especialmente, em Alagoano século XIX, e como a Semana de Arte Moderna de 1922 trouxe novas perspectivas para a política museal acional. A cidade de Penedo é contextualizada e os seus espaços de memórias são identificados. São analisadas as suas exposições permanentes, com a tentativa de perceber suas falas e seus silêncios sobre a representação da história da população negra muçulmana da cidade.

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Palavras-chave

Penedo, Memória, Malês, História

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