TCC História de Alagoas
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Item Casa de taipa: habitação de negro e pobre no poxim tão antigo e tão atual(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-06-07) Santos, Robson Williams Barbosa dos; Guimarães, Gerson Maciel; http://lattes.cnpq.br/6606878368805335; Calazans, Denis Rocha; http://lattes.cnpq.br/2551443152410199; Silva, Gian Carlo de Melo; http://lattes.cnpq.br/6816194135811718A casa de taipa é considerada uma técnica de arquitetura vernacular que surgiu na África e foi levada para a Europa através do Império Romano, chegando ao Brasil através do processo de colonização com os portugueses. No início do processo de colonização, a taipa passa a ser habitada por senhores de engenho, nos séculos XVI e XVII, não temos registros históricos de quando começou a serem erguidas, o que sabemos é que as casas de taipas se tornaram mais usada no Norte do Brasil, principalmente, na faixa litorânea, por conta do desenvolvimento da lavoura de cana-de-açúcar. Com o passar do tempo, surgiram novos materiais de construções que foram inseridos na edificação das casas de taipas e, com isso, a primeira forma de construção das casas de taipas rústicas ficou para as pessoas pobres e negras, já que os senhores de engenho passaram a fazer suas casas de taipa mais moderna e robustas. Por esse motivo, mostraremos, resumidamente as duas formas de habitações, as mais abastadas e as habitações mais populares, construídas por uma população pobre e negra em Alagoas, que é o Poxim, que no período colonial era chamada de Vila Real de São José do Poxim, que contavam com a presença do negro para o pesado trabalho nas lavouras de cana e no fabrico do açúcar, e ao mesmo tempo, eram a mão de obra predominante naquele espaço rural e urbano, cercado pelos canaviais e belíssimas construções coloniais.Item A construção da mudança na historiografia indígena de Alagoas(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-07-07) Melo, Marineide da Silva; Silva, Amaro Hélio Leite da; http://lattes.cnpq.br/0318967074428573; Almeida, Luís Sávio deTerminamos a graduação, mas não nos aprofundamos nas questões indígenas. Alguns anos depois, ensinando a disciplina de história em uma escola pública do nosso estado, observamos que os livros didáticos não contemplavam os povos locais e, em grande parte, não falavam das questões atuais, ou seja, não colaboravam para o entendimento acerca das dificuldades que os povos indígenas viveram e ainda vivem. Quando tivemos conhecimento da oferta de pós-graduação em História de Alagoas, vimos a possibilidade de ampliar o conhecimento sobre eles. Cursando as primeiras disciplinas, com o conhecimento da Coleção Índios do Nordeste: temas e problemas – e mais conscientes acerca das nossas limitações como pesquisadores –, nos propusemos a estudar as mudanças ocorridas em Alagoas, na abordagem da temática indígena, sobretudo enfocando a Coleção mencionada.Item Escravidão em Viçosa: um roteiro histórico(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-07-01) Vasconcelos Sobrinho, Julio Caio Cesar Rodrigues; Silva, Amaro Hélio Leite da; Lima, Ábia Denise Marques Pinheiro de; Silva, Gian Carlo de MeloO presente artigo tem por finalidade apresentar um roteiro sobre o período da escravidão no Município de Viçosa, Estado de Alagoas. Nossa revisão da história local possui a pretensão de resgatar documentos e fatos do regime escravocrata. Tal revisão tornou-se realizável após pesquisa em cartórios, institutos históricos e arquivos públicos, aliada a uma pesquisa bibliográfica especializada sobre o tema da escravidão.Item O Oeste alagoano e o pensamento da historiografia tradicional(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-07-08) Nascimento, Edvaldo Francisco do; Almeida, Luiz Sávio de; http://lattes.cnpq.br/3602986631837365; Cruz, José Vieira da; http://lattes.cnpq.br/1801094730094239; Guimarães, Gerson Maciel; http://lattes.cnpq.br/6606878368805335Este artigo discute obras da historiografia sobre o estado de Alagoas: História de Alagoas, de Craveiro Costa, e, especialmente, História de Alagoas e o Baixo São Francisco: o rio e o vale, de Moreno Brandão. O texto analisa com maior pormenor o trabalho de Brandão buscando pensar sobre a seguinte questão: como esses livros abordam a região oeste dentro da formação histórica alagoana? Como fundamentação teórica, utilizou-se a tese do professor Luiz Sávio de Almeida sobre o “pacto do açúcar”, compreendendo-o como uma rede de interligação radical entre poder, propriedade e tipo de produção, vinculados especialmente ao leste alagoano, mata e litoral, que assumiram o controle do comando provincial. Conclui-se que predomina na historiografia tradicional uma valorização do leste em detrimento do estudo sistemático da historiografia do oeste. O poder encaminhou os rumos desses estudos históricos. Essa predominância de uma interpretação de Alagoas, inclinada para o leste, produziu um vazio, uma ausência, podendo-se dizer um “buraco negro” nas leituras sobre Alagoas. Portanto, Moreno Brandão e Craveiro Costa são dois autores fundamentais e inaugurais do que se chamará de consolidação da historiografia de Alagoas. Ambos são das primeiras décadas do século XX e a grande novidade que trouxeram foi o rompimento com o almanarquismo e com a tendência das monografias.