O Oeste alagoano e o pensamento da historiografia tradicional

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Data

2022-07-08

Currículo Lattes

http://lattes.cnpq.br/4922325734060894

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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas

Resumo

Este artigo discute obras da historiografia sobre o estado de Alagoas: História de Alagoas, de Craveiro Costa, e, especialmente, História de Alagoas e o Baixo São Francisco: o rio e o vale, de Moreno Brandão. O texto analisa com maior pormenor o trabalho de Brandão buscando pensar sobre a seguinte questão: como esses livros abordam a região oeste dentro da formação histórica alagoana? Como fundamentação teórica, utilizou-se a tese do professor Luiz Sávio de Almeida sobre o “pacto do açúcar”, compreendendo-o como uma rede de interligação radical entre poder, propriedade e tipo de produção, vinculados especialmente ao leste alagoano, mata e litoral, que assumiram o controle do comando provincial. Conclui-se que predomina na historiografia tradicional uma valorização do leste em detrimento do estudo sistemático da historiografia do oeste. O poder encaminhou os rumos desses estudos históricos. Essa predominância de uma interpretação de Alagoas, inclinada para o leste, produziu um vazio, uma ausência, podendo-se dizer um “buraco negro” nas leituras sobre Alagoas. Portanto, Moreno Brandão e Craveiro Costa são dois autores fundamentais e inaugurais do que se chamará de consolidação da historiografia de Alagoas. Ambos são das primeiras décadas do século XX e a grande novidade que trouxeram foi o rompimento com o almanarquismo e com a tendência das monografias.

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Palavras-chave

Historiografia, Alagoas, Oeste alagoano, Moreno Brandão, Craveiro Costa, historiography, west of alagoas

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