Mestrado Profissional em Tecnologias Ambientais
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Navegando Mestrado Profissional em Tecnologias Ambientais por Autor "Araujo, Daniel de Magalhães"
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Item Boletim Técnico - Pesca de arrasto de camarões no Povoado Pontal do Peba, Piaçabuçu, Alagoas - Brasil: possíveis soluções para os desafios sociais, econômicos e ambientais(2023-07-25) Calazans, Elíne Monteiro; Araujo, Daniel de Magalhães; Tamano, Luana Tieko OmenaO PPT, desenvolvido a partir dos relatos dos pescadores entrevistados, é uma ferramenta estratégica que visa orientar políticas públicas e capacitar a comunidade local. Sua finalidade é oferecer dados concisos para impulsionar melhorias ambientais, sociais e econômicas, promovendo o desenvolvimento sustentável e envolver associações locais na resolução ativa de problemas.Item Condições higiênico-sanitárias do sururu comercializado em feiras livres nas Cidades do entorno das Lagunas Mundaú e Manguaba, Alagoas - Brasil(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-07-29) Lucena, Vívian da Silva Santos; Araujo, Daniel de MagalhãesO sururu (Mytella falcata) é um molusco de grande importância para Alagoas. Extraído do Complexo E s t u a r i n o - L a g u n a r M u n d a ú - Manguaba (CELMM), mai s especificamente das lagunas que o nomeiam, o sururu é essencial para a subsistência e geração de renda para dezenas de milhares de famílias que vivem no entorno desse ecossistema (PALMEIRA et al., 2016), localizado na porção centro sul do litoral alagoano (SILVA e FERREIRA, 2018). Aliado à relevância socioeconômica, o protagonismo do molusco em diversos aspectos da cultura local contribuiu para o seu reconhecimento como patrimônio imaterial do estado (BEZERRA e SILVA- NETO, 2014). Assim como acontece com outros recursos pesqueiros oriundos do CELMM, a comercialização do sururu ocorre, principalmente, nas feiras livres dos municípios que o margeiam. Associadas às várias opções de preparo e à fácil aceitação pelos mais variados paladares, as indicações do molusco como fonte de macronutrientes, vitaminas e minerais reforçam, cada vez mais, os motivos para incluí-lo no cardápio de alagoanos e turistas (BEZERRA e SILVA-NETO, 2014; SANTOS et al., 2014; CORREIA et al., 2018). Embora a inclusão do sururu na dieta apresente inúmeras vantagens, alguns fatores devem ser considerados para que o alimento seja consumido com segurança. Moluscos bivalves como o sururu têm como característica a alimentação baseada na filtração de partículas suspensas no meio aquático (BRUSCA e BRUSCA, 2007), tornando-os suscetíveis à incorporação de contaminantes, tanto pelo que é ingerido quanto pela porção solúvel na água (RAINBOW, 2002). Essa condição demanda atenção especial, considerando a vulnerabilidade do CELMM a ações antrópicas negativas, como o lançamento de esgotos sanitários e efluentes industriais não tratados, bem como fertilizantes e agroquímicos utilizados na agricultura da cana-de-açúcar, e disposição inadequada de resíduos domiciliares (CORREIA e FRAGOSO JR., 2011; WANDERLEY et al., 2020). Todavia, não são apenas as condições do ambiente de pesca que determinam a qualidade higiênico-sanitária do produto que é posto à venda. A forma como o sururu é manipulado durante as etapas subsequentes a sua coleta, tais como cozimento, desconchamento, pesagem e embalagem (FREIRE, SILVA e SOUZA, 2011; SANTOS et al., 2014), bem como a maneira na qual o produto final é disposto nos locais de comercialização, são igualmente relevantes para garantir a segurança do alimento, considerando a sua propensão à proliferação de microrganismos patogênicos, como vírus e bactérias (CROVATO et al., 2017). Diante do contexto exposto, a partir do trabalho desenvolvido pelos pesquisadores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais do Instituto Federal de Alagoas, realizou-se um diagnóstico das condições higiênico-sanitárias sob as quais o sururu é comercializado nas feiras livres dos municípios banhados pelas lagunas Mundaú e Manguaba, tendo como instrumento norteador a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no 216, de 15 de setembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação (BRASIL, 2004). Todos os resultados podem ser consultados, de forma detalhada, na dissertação de mestrado que deu origem aos dados aqui apresentados (LUCENA, 2022). No entanto, com o intuito de auxiliar o poder público a planejar o reordenamento das feiras em questão, apresentam-se, resumidamente, no presente documento, algumas sugestões que podem nortear as adequações necessárias.Item Educação para a conservação: ictiofauna e pesca de camarões no ambiente escolar(2023-07-25) Calazans, Elíne Monteiro; Araujo, Daniel de Magalhães; Tamano, Luana Tieko OmenaO material didático intitulado “Educação para a conservação: ictiofauna e pesca de camarões no ambiente escolar” visa abordar um tema de grande relevância na região costeira de Alagoas. O Pontal do Peba, localizado no extremo sul do estado, possui grande importância para a pesca de arrasto direcionada aos camarões, uma atividade econômica fundamental para a comunidade local. Entretanto, essa prática de pesca provoca impactos significativos no meio ambiente e na vida marinha, especialmente na ictiofauna, que é constituída por diferentes espécies de peixes. Os estudantes da Escola Municipal Deputado João Beltrão, localizada na comunidade do Pontal do Peba, em sua maioria, têm uma forte ligação com a vida marinha e a atividade de pesca. Essa sequência didática busca envolver de maneira específica os alunos do Ensino Fundamental em um processo de aprendizagem prática e relevante, atrelando o conteúdo com a vida cotidiana da comunidade local. A pesca de arrasto de camarões, apesar de contribuir de modo significativo como fonte de renda, enfrenta críticas no que concerne aos seus impactos ambientais, como a captura acidental de diversas espécies de peixes que não são alvo da pesca. Muitas dessas espécies desempenham um papel fundamental do ponto de vista ecológico. Com isso, torna-se fundamental que os alunos compreendam não apenas os desafios ecológicos associados à pesca de arrasto de camarões, mas, principalmente, o potencial de ação e conscientização que podem exercer como cidadãos. Durante a condução da sequência didática, os alunos serão estimulados a explorar, conhecer, refletir e, por fim, a agir de forma sustentável, com o objetivo de preservar a ictiofauna e o ecossistema marinho do Pontal do Peba. Espera-se que o material elaborado possa servir como suporte para os professores do Ensino Fundamental, auxiliando-os na inserção e abordagem do tópico da ictiofauna associada à pesca de camarão em suas aulas de Ciências. Isso tem como objetivo despertar o interesse dos alunos e envolvê-los em um processo de aprendizagem prática e relevante, ao mesmo tempo em que contribui para a sensibilização da população local e sua integração com o ecossistema e as questões ambientais.Item Manual de boas práticas de manipulação para comercialização de Sururu em feiras livres(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-07-29) Lucena, Vívian da Silva Santos; Araujo, Daniel de MagalhãesEsta cartilha é resultado da dissertação de Mestrado da discente Vívian da Silva Santos Lucena, desenvolvida junto ao Programa de Pós- Graduação em Tecnologias Ambientais (PPGTEC) do Instituto Federal de Alagoas, com o tema: “Boas práticas de manipulação, condições higiênico- sanitárias e composição mineral de sururu (Mytella falcata) comercializado em feiras livres de Alagoas”, que apresenta um diagnóstico das condições higiênico-sanitárias sob as quais o sururu é comercializado nas feiras livres dos municípios de Maceió, Marechal Deodoro, Pilar, Satuba e Rio Largo, que compõem o Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM). A cartilha foi fragmentada em sete capítulos, idealizados para auxiliar os feirantes que comercializam sururu nas feiras livres de Alagoas. A adoção das boas práticas aqui expostas favorecerá a oferta de um alimento mais seguro aos consumidores. Todas as recomendações foram baseadas nos requisitos mínimos de higiene, manipulação e armazenamento exigidos na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no 216/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que norteia os serviços de alimentação no Brasil.Item RPPN - Reservas particulares de patrimônio natural de Alagoas: um guia para você(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-02-21) Ferreira, Tarciéri de Souza; Araujo, Daniel de Magalhães; Romero, Renato de MeiReserva Particular do Patrimônio Natural é uma unidade de conservação criada pelo proprietário de terras, sendo ele responsável pela proteção da diversidade de vida naquele local.