TCC História de Alagoas
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Navegando TCC História de Alagoas por Autor "http://lattes.cnpq.br/0318967074428573"
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Item A construção da mudança na historiografia indígena de Alagoas(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-07-07) Melo, Marineide da Silva; Silva, Amaro Hélio Leite da; http://lattes.cnpq.br/0318967074428573; Almeida, Luís Sávio deTerminamos a graduação, mas não nos aprofundamos nas questões indígenas. Alguns anos depois, ensinando a disciplina de história em uma escola pública do nosso estado, observamos que os livros didáticos não contemplavam os povos locais e, em grande parte, não falavam das questões atuais, ou seja, não colaboravam para o entendimento acerca das dificuldades que os povos indígenas viveram e ainda vivem. Quando tivemos conhecimento da oferta de pós-graduação em História de Alagoas, vimos a possibilidade de ampliar o conhecimento sobre eles. Cursando as primeiras disciplinas, com o conhecimento da Coleção Índios do Nordeste: temas e problemas – e mais conscientes acerca das nossas limitações como pesquisadores –, nos propusemos a estudar as mudanças ocorridas em Alagoas, na abordagem da temática indígena, sobretudo enfocando a Coleção mencionada.Item Os ecos das correntes: a historiografia e as narrativas da resistência em Penedo(Al)(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-07-06) Silva, Jéssica Luiza Correia da; Marpin, Ábia; http://lattes.cnpq.br/2176062787929239; Silva, Geice Queila de Lima; http://lattes.cnpq.br/1473328210731668; Silva, Amaro Hélio Leite da; http://lattes.cnpq.br/0318967074428573O presente trabalho possui como objetivo discutir e problematizar as histórias contadas popularmente sobre a Igreja de Nossa Senhora da Corrente, localizada na cidade de Penedo (AL). Muitas foram as narrativas encontradas acerca da construção e dos significados sociais dessa igreja, contudo, uma dessas narrativas se estabeleceu como a mais aceita por parte da sociedade e pelos intelectuais penedenses. Visto que parte considerável destes relatos encontrados durante a pesquisa apontam a igreja como um espaço de resistência à escravidão e à inquisição, um dos eixos analíticos da investigação serão os efeitos da construção e da circulação dessas narrativas. A Igreja de Nossa Senhora da Corrente é narrada pelos guias turísticos da cidade como um espaço que serviu de refúgio aos indivíduos negros que estavam escapando da situação de escravização no território de Penedo (AL). Segundo documentos que encontramos no Museu Casa do Penedo, a construção da igreja foi iniciada por volta de 1720, tendo sido concluída no início do século XIX pela família Lemos, apontada como uma família branca e abastada, ainda segundo esses documentos, que contribuiu para a construção da igreja. A igreja apresenta um detalhe bem particular em sua arquitetura: uma passagem em uma das paredes ao lado do altar, onde, de acordo com a narrativa dos guias turísticos e também de documentos do museu, eram escondidas as pessoas que estavam em situação de fuga da escravização.Na historiografia, a narrativa popular é reproduzida. Segundo Nilo Sérgio Pinheiro (1997), estas pessoas ficavam escondidas ali até que fosse possível conseguir cartas de alforria falsificadas, e assim “chegavam à cidade na esperança de embarcar para o sul do país e, com isso, ganharem uma vida diferente e distante dos açoites e de perversidade de seus antigos senhores” (1997, p. 06). A seguir, as narrativas populares e turísticas existentes na cidade serão listadas e problematizadas, a partir de uma questão norteadora: elas podem atuar como fortalecedoras de um pensamento colonialista e racista, que coloca o homem branco na posição de bondoso e caridoso e que coloca o negro na posição de alguém que precisa ser salvo? Essa questão considera as narrativas turísticas como o resultado da ausência de reflexão sobre os efeitos dos discursos construídos baseados no racismo.Item "Farinha nossa de cada dia!": mandiocultura e relações de trabalho Xukuru-Kariri no Posto Indígena Irineu dos Santos 1952-1967)(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-05-12) Rocha, Adauto Santos da; Silva, Amaro Hélio Leite da; http://lattes.cnpq.br/0318967074428573; Almeida, Luiz Sávio de; http://lattes.cnpq.br/3602986631837365; Peixoto, José Adelson Lopes; http://lattes.cnpq.br/0073629440988196Em 1952, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), por intermédio de agentes estatais, lideranças indígenas e aliados ligados à Igreja Católica Romana e a outras instuições, reconheceu etnicamente o povo indígena Xukuru-Kariri e adquiriu uma faixa de terras em Palmeira dos Índios, município do Agreste/Semiárido de Alagoas, culminando na formação da Aldeia Fazenda Canto. O SPI atuou naquela região até 1967, representado pelo Posto Indígena Irineu dos Santos. A partir de então, as ações indigenistas do Estado tornaram-se responsabilidade da Fundação Nacional do Índios (FUNAI). Portanto, nesse Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), discutimos as relações trabalhistas envolvendo os indígenas Xukuru-Kariri e o Estado brasileiro durante a atuação do SPI, centrando em experiências indígenas na casa de farinha e nas plantações de mandioca da Aldeia Fazenda Canto ao longo do período anteriormente mencionado, buscando refletir sobre as diversas formas de exploração da mão de obra indígena e de como um estudo sobre as atuações Xukuru-Kariri na mencionada unidade produtora poderia revelar outras faces dos mundos do trabalho na segunda metade do século XX. Para tanto, realizamos pesquisas documentais em diversas instituições, com destaque para o acervo do Museu do Índio (Rio de Janeiro); acervo do Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas (GPHIAL) e acervo Carlos Estevâo de Oliveira, pertencente ao Museu do Estado de Pernambuco (MEPE). Dialogando com uma bibliografia que reconhece os ativos papéis ocupados pelos povos indígenas na História, acreditamos que esse texto contribue para revelar contextos históricos que foram, por muito tempo, esquecidos por historiadores e especialistas no tema.