TCC História de Alagoas
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Navegando TCC História de Alagoas por Autor "Almeida, Luiz Sávio de"
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Item "Farinha nossa de cada dia!": mandiocultura e relações de trabalho Xukuru-Kariri no Posto Indígena Irineu dos Santos 1952-1967)(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-05-12) Rocha, Adauto Santos da; Silva, Amaro Hélio Leite da; http://lattes.cnpq.br/0318967074428573; Almeida, Luiz Sávio de; http://lattes.cnpq.br/3602986631837365; Peixoto, José Adelson Lopes; http://lattes.cnpq.br/0073629440988196Em 1952, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), por intermédio de agentes estatais, lideranças indígenas e aliados ligados à Igreja Católica Romana e a outras instuições, reconheceu etnicamente o povo indígena Xukuru-Kariri e adquiriu uma faixa de terras em Palmeira dos Índios, município do Agreste/Semiárido de Alagoas, culminando na formação da Aldeia Fazenda Canto. O SPI atuou naquela região até 1967, representado pelo Posto Indígena Irineu dos Santos. A partir de então, as ações indigenistas do Estado tornaram-se responsabilidade da Fundação Nacional do Índios (FUNAI). Portanto, nesse Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), discutimos as relações trabalhistas envolvendo os indígenas Xukuru-Kariri e o Estado brasileiro durante a atuação do SPI, centrando em experiências indígenas na casa de farinha e nas plantações de mandioca da Aldeia Fazenda Canto ao longo do período anteriormente mencionado, buscando refletir sobre as diversas formas de exploração da mão de obra indígena e de como um estudo sobre as atuações Xukuru-Kariri na mencionada unidade produtora poderia revelar outras faces dos mundos do trabalho na segunda metade do século XX. Para tanto, realizamos pesquisas documentais em diversas instituições, com destaque para o acervo do Museu do Índio (Rio de Janeiro); acervo do Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas (GPHIAL) e acervo Carlos Estevâo de Oliveira, pertencente ao Museu do Estado de Pernambuco (MEPE). Dialogando com uma bibliografia que reconhece os ativos papéis ocupados pelos povos indígenas na História, acreditamos que esse texto contribue para revelar contextos históricos que foram, por muito tempo, esquecidos por historiadores e especialistas no tema.Item O Oeste alagoano e o pensamento da historiografia tradicional(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-07-08) Nascimento, Edvaldo Francisco do; Almeida, Luiz Sávio de; http://lattes.cnpq.br/3602986631837365; Cruz, José Vieira da; http://lattes.cnpq.br/1801094730094239; Guimarães, Gerson Maciel; http://lattes.cnpq.br/6606878368805335Este artigo discute obras da historiografia sobre o estado de Alagoas: História de Alagoas, de Craveiro Costa, e, especialmente, História de Alagoas e o Baixo São Francisco: o rio e o vale, de Moreno Brandão. O texto analisa com maior pormenor o trabalho de Brandão buscando pensar sobre a seguinte questão: como esses livros abordam a região oeste dentro da formação histórica alagoana? Como fundamentação teórica, utilizou-se a tese do professor Luiz Sávio de Almeida sobre o “pacto do açúcar”, compreendendo-o como uma rede de interligação radical entre poder, propriedade e tipo de produção, vinculados especialmente ao leste alagoano, mata e litoral, que assumiram o controle do comando provincial. Conclui-se que predomina na historiografia tradicional uma valorização do leste em detrimento do estudo sistemático da historiografia do oeste. O poder encaminhou os rumos desses estudos históricos. Essa predominância de uma interpretação de Alagoas, inclinada para o leste, produziu um vazio, uma ausência, podendo-se dizer um “buraco negro” nas leituras sobre Alagoas. Portanto, Moreno Brandão e Craveiro Costa são dois autores fundamentais e inaugurais do que se chamará de consolidação da historiografia de Alagoas. Ambos são das primeiras décadas do século XX e a grande novidade que trouxeram foi o rompimento com o almanarquismo e com a tendência das monografias.