Entre o estético e o político: reflexões sobre o caráter contra-hegemônico da poesia slam

dc.contributor.advisor1Silva, Aguimario Pimentel
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2370040993060322pt_BR
dc.creatorAraujo, Laura Emilia
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6310851520181566pt_BR
dc.date.accessioned2024-08-28T11:14:37Z
dc.date.available2024-08-28
dc.date.available2024-08-28T11:14:37Z
dc.date.issued2022-03-31
dc.description.abstractIn recent years, slam poetry has reached a growing space in Brazil as a modality of literary production. Deeply connected to the sociocultural reality of peripheral and historically subordinated groups, it presents itself, above all, as a form of resistance. This work intends, from the field of Cultural Studies, mainly through the studies of coloniality, to highlight slam poetry as a cultural practice with a non hegemonic character, based on Mignolo (2008), as a form of “epistemic disobedience”. The discussion is also undertaken based on authors such as Glissant (2005), Curiel (2020), Hall (2006), Evaristo (2019), among others. To start the debate, some texts from the collection Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta (2019), organized by the poet Mel Duarte and composed of texts by different women slammers. It is verified that slam poetry acquires its non hegemonic character as an intersection of aesthetic and political factors, placing itself as resistance in relation to historically legitimized discourses.pt_BR
dc.description.resumoNos últimos anos, a poesia slam vem alcançando um espaço crescente, no Brasil, enquanto modalidade de produção literária. Intimamente ligada à realidade sociocultural de grupos periféricos e historicamente subalternizados, ela se apresenta, sobretudo, como uma forma de resistência. Este trabalho pretende, a partir do campo dos Estudos Culturais, principalmente por meio dos estudos da colonialidade, evidenciar a poesia slam como uma prática cultural de caráter contra hegemônico, marcada, com base em Mignolo (2008), enquanto uma forma de “desobediência epistêmica”. A discussão é empreendida, ainda, com base em autores como Glissant (2005), Curiel (2020), Hall (2006), Evaristo (2019), entre outros. Para a construção do debate, são tomados alguns textos da coletânea Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta (2019), organizada pela poeta Mel Duarte e composta de textos de diferentes mulheres slammers. Verifica-se que a poesia slam adquire seu caráter contra-hegemônico numa intersecção necessária de fatores estéticos e políticos, colocando-se como resistência em relação a discursos historicamente legitimados.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifal.edu.br/handle/123456789/640
dc.languageporpt_BR
dc.publisherInstituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Arapiracapt_BR
dc.publisher.programEspecialização em Linguagem e Práticas Sociaispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSlampt_BR
dc.subjectPrática culturalpt_BR
dc.subjectPoesia faladapt_BR
dc.subjectSpoken poetrypt_BR
dc.subjectCultural practicept_BR
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.titleEntre o estético e o político: reflexões sobre o caráter contra-hegemônico da poesia slampt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR

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