Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ifal.edu.br/handle/123456789/147
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Variação linguística no Português Brasileiro: entre o "alagoanês" e o "carioquês" |
Autor(es): | Siqueira, Kátia Leilany Beserra |
Primeiro Orientador: | Fatima, Wellton da Silva de |
Primeiro membro da banca: | Antonio, Leonardo Siqueira |
Segundo membro da banca: | Barros, Anny Querubina de Souza |
Resumo: | O presente trabalho objetiva demonstrar, a partir de dois estudos de caso, que a variação linguística, fenômeno inerente à língua por ela ser viva e dinâmica, permeia a sociedade brasileira em suas mais diferentes formas. Com o intuito de apresentar duas variedades de fala, optamos metodologicamente por tecer relações entre o emprego da fala do alagoano com a fala do carioca, comparando-as entre si e remetendo-as à norma padrão da língua, a fim de mostrar que a variação ocorrida entre essas duas falas deve ser considerada enquanto prática social, e não é por acaso que ela ocorre, existem explicações para isso. A escolha dessas duas variedades se deu por opção metodológica e se justifica pela forte expressão que esses dois falares têm junto à sociedade brasileira, inclusive pela diferença que, a priori, identificamos entre elas. Para constituir nosso corpus da pesquisa, elencamos como representantes dessas variedades, dois youtuberes: Felipe Neto (RJ) e Carlinhos Maia (AL). Selecionamos um vídeo de cada um desses youtuberes, tomando- os como usuários da língua em contexto espontâneo, e transcrevemo-os, apresentando pormeio deles a heterogeneidade do uso da língua. Para analisar esses exemplares de falas, utilizamos o método dialético, que consiste em fazer uma análise distinta das duas falas. Além disso, também procedemos à compará-las e a fazer ponderações, tanto entre elas quanto delas em relação à norma padrão do português brasileiro. Para referenciar este trabalho, tendo em vista sua fundamentação teórica, mobilizamos importantes pesquisadores em nosso suporte teórico - metodológico como o americano Labov (1972) e o brasileiro Bagno (2002), além de Tarallo (1986), Antunes (2003) e outros. Obras como O Preconceito Linguístico (1999) e A Língua de Eulália (Bagno, 1997) e Padrões Sociolinguísticos (Labov, 2008), foram fundamentais para o desempenho da pesquisa. Como forma de detalhamento procedimental, demonstramos em que níveis da língua as variações compareciam. Assim, analisamos o corpus evidenciando as variações nos níveis fonético-fonológico, morfológico, sintático e semântico-pragmático, não de maneira exaustiva, mas de maneira amostral. Em nossos resultados, foi possível discutir,além da relevância deste tema, também a importância de que falantes de diferentes lugares sejam compreendidos e respeitados. Afinal, como demonstramos, a variação linguística é fato incontestável no funcionamento das línguas naturais, seguindo critérios tanto internos quanto externos à língua, possibilitando-nos a compreensão de que não há variedade certa ou errada, mas que há variedades e em seus contextos elas cumprem seus propósitos comunicativos com eficácia. |
Abstract: | Nenhum |
Palavras-chave: | Variação linguística Língua Portuguesa Sociedade Língua |
CNPq: | LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas |
Departamento: | Viçosa |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://200.133.126.212/jspui/handle/123456789/147 |
Data do documento: | 11-Ago-2022 |
Aparece nas coleções: | TCC Letras-Português |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Katia Leilany Beserra Siqueira_TCC.pdf | 1,13 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.