Navegando por Autor "Wanderley, Lucas Suassuna de Albuquerque"
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Item Balanço hídrico aplicado ao cultivo da cana-de-açúcar na região dos tabuleiros costeiros de Alagoas(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-03-17) Melo, Ariane Barros; Wanderley, Lucas Suassuna de Albuquerque; Wanderley, Lucas Suassuna Albuquerque; Rocha, Martha Suzana Rodrigues dos Santos; Cunha, Simonise Figueiredo AmaranteObjetivo: o presente estudo teve como objetivo determinar a necessidade hídrica e calcular o risco climático para a cana-de-açúcar na região dos Tabuleiros Costeiros de Alagoas. Método: a necessidade hídrica da cana-de-açúcar foi estimada através do Balanço Hídrico de Thornthwaite (1948) e mapeada com uso de procedimento geoestatístico. Resultados: constatou-se que há expressiva variabilidade na disponibilidade hídrica dos solos da região dos Tabuleiros Costeiros de Alagoas, proporcionando a existência de excedentes e déficits hídricos ao longo das estações do ano. Habitualmente, o período de estiagem acontece entre os meses de outubro a fevereiro e os excedentes nos meses de abril a agosto. A espacialização do balanço hídrico e das classes de risco climático sugere a existência de um padrão, com maior deficiência hídrica no sul da área de estudo, e maior disponibilidade hídrica no centro norte. Conclusão: o balanço hídrico da cana-de-açúcar mostrou que existem limitações produtivas quanto às características climáticas, que devem ser supridas com o uso de tecnologias adequadas, principalmente a partir do uso racional de água.Item Elaboração de um material didático sobre climatologia aplicado à disciplina de geografia no Ensino Médio Integrado(2021) Wanderley, Lucas Suassuna de Albuquerque; Lenz, Tiago de Moraes; Ribeiro, Eberson Pessoa; Gama, José Aparecido; Lenz, Tiago de MoraesO estudo teve como objetivo elaborar um material didático sobre climatologia e submetê-lo à avaliação de professores de Geografia do Instituto Federal de Alagoas (IFAL). Para tanto, foi realizado um diagnóstico dos materiais didáticos em Climatologia, inseridos na disciplina de Geografia, já utilizados no Ensino Médio Integrado. Os docentes responderam, anonimamente, um formulário, e indicaram que entre as principais deficiências dos materiais de apoio ao ensino destacam-se a falta de contextualização do tema com a realidade dos discentes, as abordagens pouco práticas e a desatualização do conteúdo. Considerando as demandas apontadas, foi elaborado o tópico de climatologia para compor uma apostila própria para o Ensino Médio Integrado do IFAL. Esse material foi submetido à avaliação pelo corpo docente da instituição a partir de um novo formulário anônimo. Como resultado do processo avaliativo, o material didático foi considerado satisfatório e indicado para utilização de apoio ao ensino de climatologia.Item Emissões de gases de efeito estufa do Instituto Federal de Alagoas: impactos da pandemia do covid-19 e recomendações para gestão institucional(INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - Ifal, 2025-01-23) Cavalcante, Kledson Marques; Maia, Stoécio Malta Ferreira; http://lattes.cnpq.br/6110419050119583; Salomon, Karina Ribeiro; https://orcid.org/0000-0002-5008-0497; http://lattes.cnpq.br/3169357924019841; Silva, Eunice Palmeira da; http://lattes.cnpq.br/4679066494213977; Wanderley, Lucas Suassuna de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/0018963581369746O presente estudo avaliou o impacto da pandemia de COVID-19 nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), comparando os anos de 2019 e 2022. A pesquisa se justifica pela necessidade de instituições de ensino, como o IFAL, adotarem práticas de gestão sustentável para mitigar os efeitos da mudança climática, conforme previsto na Política Nacional sobre Mudança no Clima. O estudo se concentrou nas emissões de GEE relacionadas ao consumo de combustíveis, de gases refrigerantes e de energia elétrica, e à geração de resíduos. Os resultados indicaram uma redução geral de -7,8% nas emissões de GEE do IFAL, principalmente devido à diminuição das atividades presenciais e à manutenção das mudanças nos métodos de trabalho adotadas durante a pandemia do COVID-19. As emissões diretas de GEE (escopo 1), relacionadas ao consumo de combustíveis e gases refrigerantes, apresentaram variações no período avaliado (-9,1% e 20,4%, respectivamente). As emissões indiretas de GEE (escopo 2), associadas ao consumo de energia elétrica, apresentaram uma variação de -54,8%, influenciadas pela redução das atividades presenciais e pela melhoria no fator de emissão do Sistema Interligado Nacional. As outras emissões indiretas de GEE (escopo 3), como a geração de resíduos sólidos urbanos e de efluentes líquidos também apresentaram redução global (-2,1% e -3,4%, respectivamente). O estudo concluiu as modernizações dos processos de trabalho, impulsionadas pela Pandemia do COVID-19 e mantidas após o retorno presencial impactaram na redução das emissões de GEE pelo IFAL. A pesquisa recomenda o aprimoramento das práticas de gestão sustentável, principalmente pelo monitoramento do consumo de recursos e das emissões de GEE, realização de investimentos em eficiência energética, otimização do transporte e tecnologias digitais. A adoção dessas medidas contribuirá para a consolidação do compromisso do IFAL com a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social.Item Estudo sobre as unidades de conservação federais em Alagoas: características e distribuição espacial(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-03-14) Silva, Christyan Lucas Primo da; Lima, Maira Egito Alves de; Lima, Maira Egito Alves de; Lenz, Tiago de Moraes; Wanderley, Lucas Suassuna de AlbuquerqueAs unidades de conservação (UC) são áreas protegidas, e funcionam como um meio de manutenção dos ecossistemas que têm grande relevância ambiental. Alagoas é um estado vasto e rico, tanto de forma cultural, como ambiental e ao fazer uma pesquisa sobre as unidades de conservação no estado, percebeu-se a necessidade de abordar o tema: UCs federais. Para isso foi feita uma análise sobre a distribuição territorial dessas UCs, e ao avaliá-las houve a possibilidade de constatar a grande potencialidade e os conflitos que elas possuem, interligando esses conceitos e adquirindo informações, como por exemplo os biomas presentes no estado e onde se localizam, sendo eles Caatinga e Mata Atlântica, as comunidades tradicionais que se localizam dentro dessas UCs. A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, que apresenta uma vegetação característica e grande biodiversidade, tendo uma grande riqueza em espécies e um solo de variabilidade fértil, estando apenas 7,7% protegida por UCs. Em decorrência do desmatamento, a Caatinga vem apresentando problemas de deterioração ambiental, além de ser um bioma pouco estudado e protegido, por tais motivos, é de suma importância ter como prioridade o estudo e proteção de tal bioma. A Mata Atlântica não fica atrás, é um bioma que apresenta grande biodiversidade e mesmo assim apresenta muitas espécies em risco de extinção, tem frequentes problemas com queimadas e desmatamento e está apenas 10% protegida por UCs. tendo isso em vista, é possível observar que o território alagoano tem a necessidade e a capacidade para a criação de novas UCs, já que por mais que existam aproximadamente 50 unidades de conservação no estado, em sua maioria elas são RPPNs (Reserva Particular de Patrimônio Natural), enquanto aproximadamente 20 outras UCs estão dispostas de forma desigual, favorecendo o leste alagoano e a Mata Atlântica com 5 unidades de conservação, enquanto o Sertão e o Agreste alagoanos englobados pela caatinga ficam desprotegidos, apresentando apenas 1 unidade de conservação. Chegando assim a concluir que é necessária criação de novas UCs no intuito de uma maior proteção do Sertão e Agreste alagoano, visando especificamente a Caatinga, pois na situação atual está desproporcional em relação a Mata Atlântica.Item A influência socioambiental das queimadas na comunidade quilombola do Tabuleiro dos Negros, Penedo (AL)(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-09-14) Santos, Genisson Matheus Elias; Lima, Maria Lilian de Freitas; Lima, Maria Lilian de Freitas; Lenz, Tiago de Moraes; Wanderley, Lucas Suassuna de AlbuquerqueO povoado Tabuleiro dos Negros é cercado por canaviais, sendo uma comunidade bastante afetada com a queima da cana-de-açúcar. O presente trabalho teve como objetivo levantar os impactos ambientais, sociais e consequentemente econômicos dos moradores locais, juntamente com a análise laboratorial do solo, para obtenção da qualidade do solo antecedente a queimada e pós queimada, para verificar se houve perda dos seus nutrientes e da matéria orgânica, que são ocasionados pela queimada na colheita de cana-de-açúcar no povoado Tabuleiro dos Negros, localizado em Penedo, Alagoas. Para tanto, foi realizado um levantamento de dados com os moradores que residem nas redondezas dos canaviais, o mesmo consistiu na realização de um questionário que avaliou os efeitos perceptíveis no ambiente em que os moradores se sentem mais afetados, na época das queimadas. As observações anuem algumas referências a respeito, quais sejam: contribuições das fumaças para as emissões de gases poluentes na atmosfera, surgimento de doenças devido a fuligem e queima da palha da cana-de-açúcar que afetam a saúde, os moradores aguardam a fim de que esta prática seja eliminada por meio da mecanização da colheita, além, do detrimento na biodiversidade, e sociedade como um todo. Posteriormente, o solo coletado em três principais pontos entre o povoado e os canaviais, foi-se avaliados os parâmetros de pesagens, seca e úmida, para fins de obtenção da diferença dos solos, antecedente a queimada e posterior as queimadas, para verificação da perda de matéria orgânica.