Tese acadêmica inédita
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Item O infinito como ruptura da totalidade(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2024-08-15) Tupinambá, Felipe César Marques; Nenhum; Lima, Maria Francisca Morais de; http://lattes.cnpq.br/5134533993186051; Trindade, Deilson do Carmo; http://lattes.cnpq.br/0602516200714965; Ivo, Alex de Souza; http://lattes.cnpq.br/1048004152484210Este trabalho tem o objetivo de investigar a oposição entre os conceitos de Totalidade e Infinito a fim de saber como nos advem o conhecimento, por participação ou separação. Para tanto, começaremos por apresentar o ideal de conhecimento total da alteridade como apresentado por Platão no Mênon, livro onde seu autor lança as bases da teoria da reminiscência e sua metafísica da participação, fonte de todas as totalidades, o autêntico modelo cognitivo ocidental. Em seguida, como que num movimento contrário a essa tradição, nos dedicaremos em apresentar a ideia de Infinito como exposto no livro Totalidade e Infinito de Emmanuel Lévinas, neste, seu autor, situa o plano ético como anterior ao plano onto-epistemológico, priorizando uma relação onde há recusa a toda síntese, relação em que outrem não é assimilado pelo eu. Na busca do sentido do humano, Lévinas concedeu precedência à ordem do Bem, instância anterior ao ser e ao saber, estabelecendo, desta forma, a ética com filosofia primeira. A diferença entre os dois conceitos – Totalidade e Infinito - está na solução dada ao problema, enquanto o conceito de Totalidade, como exposto no Mênon por Platão, procura levar a cabo plenamente a totalidade assimiladora e unificadora do logos; Lévinas, com a ideia de Infinito, preserva a alteridade e mantém a separação. Assim, pretendemos estabelecer o confronto entre duas teorias ou metafísicas, a saber: i. Teoria como inteligência do Ser, e; ii. Teoria como respeito à exterioridade. A primeira, Lévinas, denomina ontologia, a segunda: ética. Portanto, nossa hipótese é que Lévinas encontra na ideia de Infinito uma estrutura formal que o permite fundamentar uma metafísica alternativa à metafísica da participação postulada pela tradição do Ocidente: se trata da metafísica da separação; possibilitando a constituição da subjetividade como interioridade aberta à exterioridade sem formar totalidade.