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Item Efeitos das tecnologias de realidade aumentada e virtual como recursos visuoespaciais na aprendizagem de geometria molecular(2024-10-14) Silva, Kleyfton Soares da; Correia, Paulo Rogério Miranda; http://lattes.cnpq.br/1028921713215334; Correia, Paulo Rogerio Miranda; http://lattes.cnpq.br/1028921713215334; Aguiar, Joana Guilares de; http://lattes.cnpq.br/7322160560603795; Cirino, Marcelo Maia; https://orcid.org/0000-0002-5377-382X; http://lattes.cnpq.br/7952492082756341; Gotuzo, Seabra, AlessandraEsta pesquisa investigou os efeitos de intervenções didáticas mediadas por tecnologias de Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV) na aprendizagem de noções de geometria molecular. Diante da complexidade atrelada à aprendizagem da estrutura molecular, esta investigação coloca os erros conceituais, a questão visuoespacial e a utilização de tecnologias digitais como elementos importantes para a elaboração de estratégias didáticas eficazes. A partir de uma abordagem quanti-qualitativa de natureza aplicada e uma estratégia de coleta e análise de dados sequencial explicativa de métodos mistos, a pesquisa foi organizada em três estudos complementares. O primeiro estudo teve como objetivo identificar erros conceituais relacionados à geometria molecular através de um teste diagnóstico aplicado a 55 estudantes de graduação em biotecnologia da Universidade de São Paulo. Os resultados revelaram dificuldades na transição entre representações bidimensionais e tridimensionais, enfatizando a necessidade de estratégias didáticas com múltiplas representações. O segundo estudo, conduzido com os mesmos participantes do estudo I, avaliou o efeito da RA na aprendizagem de geometria molecular. Os estudantes foram divididos em dois grupos: um revisou o assunto com o apoio de um mapa conceitual com moléculas estáticas (grupo A) e o outro com um mapa conceitual personalizado com RA (grupo B). A comparação do desempenho na tarefa de construção de moléculas físicas mostrou um resultado superior para o grupo B, sugerindo que fatores emocionais e de atenção podem ter contribuído para a uma boa percepção espacial das moléculas. O terceiro estudo, conduzido na Universidade de Surrey (Inglaterra), avaliou o efeito da RV, complementada com outros recursos, na compreensão de geometria molecular. O referido estudo destacou o conjunto de tarefas da intervenção didática como engajador, propiciando a aprendizagem independentemente do nível de conhecimento prévio dos estudantes, além de ser eficaz em nivelar o conhecimento entre diferentes grupos. As conclusões dos estudos enfatizam a relevância de testes diagnósticos para identificar erros conceituais e a importância de integrar tecnologias imersivas e atividades práticas no ensino de química. Os achados reforçam a necessidade de estratégias didáticas cuidadosamente planejadas, implementadas e avaliadas para potencializar o desempenho em contextos educacionais de química.Item Escolas como organizações que aprendem: a autoavaliação como moduladora da aprendizagem da escola(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2021-08-26) Moura, Elton Oliveira de,; Bispo, Marcelo de Souza,; http://lattes.cnpq.br/0046249640629512; Silva, Anielson Barbosa da,; http://lattes.cnpq.br/3405428972303042; Guerra, Maria das Graças Gonçalves Vieira,; http://lattes.cnpq.br/7195833831322050; Vieira, Almir Martins,; http://lattes.cnpq.br/4298642111341453; Brito, Simone Magalhães,; http://lattes.cnpq.br/1833114674355841Meu objetivo nesta tese foi analisar como a prática de autoavaliação atua enquanto elemento modulador da aprendizagem da escola. Para atender tal objetivo, adotei a ontoepistemologia das Teorias da Prática, assim como o referencial de Organizações de Aprendizagem a partir da perspectiva sociológica. Meu argumento nesta tese parte de dois pressupostos: (1) a escola, enquanto uma organização, aprende a partir das suas práticas cotidianas; (2) a autoavaliação pode ser compreendida como um caminho para o desenvolvimento da aprendizagem das escolas. Dessa maneira, neste estudo empírico contei com uma primeira fase exploratória, em que foram entrevistados alguns especialistas e profissionais da área de gestão educacional no sentido de fomentar reflexões sobre os processos de avaliação e aprendizagem da escola. No segundo momento, conduzi uma pesquisa empírica em uma escola pública de ensino fundamental e médio da cidade de João Pessoa-PB no Nordeste do Brasil. Operacionalizei a coleta de dados a partir de entrevistas com atores da comunidade escolar, observações remotas e documentos. Devido ao fato de ter realizado a pesquisa durante a pandemia do Covid-19, mediei o processo de coleta de dados por tecnologias digitais como videoconferências e aplicativos de mensagem. O processo de análise de dados adotou o framework proposto por Bispo (2015) para a análise de pesquisas baseadas em prática. Os principais resultados da minha pesquisa indicam que a aprendizagem da escola ocorre a partir de três práticas: aprendizagem pelas (auto)avaliações; aprendizagem pelo engajamento; e aprendizagem pela tradução de políticas e do contexto. Para além disso, foi possível verificar que a autoavaliação atua como elemento modulador da aprendizagem da escola ao ponto que equilibra a relação entre conceito (“o quê”) e instrumento (“como”). A noção de autoavaliação como moduladora da aprendizagem parte da ideia de que a reflexão a partir das próprias práticas permite a escola direcionar ações mais adequadas às suas necessidades específicas. Minha pesquisa contribui para: aproximar os campos da Administração e Educação, no sentido de desenvolver uma compreensão ampliada dos estudos sobre gestão escolar e gestão educacional; fomentar o desenvolvimento de uma abordagem alternativa ao estudo de Escolas como Organizações de Aprendizagem a partir da perspectiva da aprendizagem social; fomentar alternativas para o campo da avaliação educacional, no sentido de pensar possibilidades de avaliação menos classificatória, menos responsabilizadora e mais voltada para aprendizagem da escola.