Navegando por Autor "Nogueira, Sara Beatriz Lafaiete"

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    Heredograma: utilização de biscoitos e bolachas como facilitadores de simbologia
    (2024-07-31) Nogueira, Sara Beatriz Lafaiete; Silva, Ebenézer Bernardes Correia; http://lattes.cnpq.br/6371543824391642; Mallmann, Maria Luzenita Wagner; Interaminense, Juliana Rangel de Aguiar; http://lattes.cnpq.br/3869787182468885; Souza, Gustavo Reis Branco de
    Conceitua-se o heredograma como a representação gráfica de seres que dividem o mesmo parentesco e que retrata a herança genética de determinada característica nos indivíduos que foram representados. Além de sua relevância dentro do conhecimento genético, esse diagrama é um dos conteúdos previsto para o ensino médio, e os alunos geralmente confundem os símbolos dificultando o entendimento do assunto. Neste sentido, o trabalho teve como objetivo proporcionar experiências educativas na construção de heredogramas, utilizando-se de biscoitos de diferentes cores e formatos. A atividade foi proposta tanto de forma presencial, quanto remota e participaram alunos do ensino médio técnico integrado e alunos do curso superior, da disciplina Genética Geral. Em todos os casos o tema foi explanado, e a atividade explicada, sendo fornecido um cartão de atividade. No formato presencial formaram-se grupos de aproximadamente 5 alunos, os quais receberam biscoitos nos formatos de quadrados e círculos, nas cores escuras (chocolate) e claras (leite), e biscoitos wafers retangulares. Na forma remota os alunos fizeram algumas variações das sugestões de biscoitos propostas. Cada cartão apresentava quatro etapas. A primeira a construir o heredograma de acordo com o texto, em que os biscoitos quadrados representavam homens, e os circulares, mulheres. As cores dos biscoitos escuros (chocolate) ou claras (leite) representaram indivíduos afetados por determinada característica (escuro) ou não afetados (claro). Os biscoitos wafers foram utilizados para conectar os indivíduos, seja por casamento ou filiação. A segunda etapa foi a identificação do tipo de herança, e as cores facilitaram a identificação dos padrões de herança dominante, quando pais afetados apresentavam filhos normais, bem como recessiva, quando pais normais apresentavam filhos afetados. A terceira etapa foi identificar os genótipos de todos os indivíduos do heredograma em homozigoto recessivo, heterozigoto e genótipo desconhecido. Por último, na quarta etapa, foi possível inferir sobre aconselhamento genético, remetendo aos cálculos utilizados na primeira Lei de Mendel. Através da prática os estudantes entenderam e utilizaram de forma correta os símbolos do heredograma. Essa proposta mostrou-se pertinente quanto à criação de estratégias que estimulam o pensamento científico dos discentes e proporcionou o entendimento de conceitos relacionados à hereditariedade, produção de árvore genealógica e aconselhamento genético.