Navegando por Autor "Liberato, Jamilly Crystini dos Santos"

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    Percepção do uso de agrotóxicos no cultivo de arroz do povoado Ipiranga, Igreja Nova - AL
    (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2022-09-15) Liberato, Jamilly Crystini dos Santos; Gomes, Carlos Marcelo Maciel; Lenz, Tiago de Moraes; Lenz, Tiago Moraes; Gomes, Carlos Marcelo Maciel; Barbosa, Ammaury Franklin Benvindo
    Este trabalho teve como objetivo analisar a utilização de agrotóxicos em plantações de arroz em Ipiranga, povoado de Igreja Nova-AL, e os impactos gerados na vida dos agricultores e no meio ambiente. Sua metodologia foi constituída em duas partes, dentre elas a pesquisa descritiva qualitativa com a realização de um questionário e uma visita de campo, na qual foram realizadas entrevistas com camponeses que cultivam arroz. Quando interrogados sobre a utilização de fitossanitários e os tipos aplicados, 100% dos entrevistados responderam que utilizam tal tecnologia, sendo que todos utilizam herbicidas, 95% utiliza inseticidas e 5% utiliza fungicidas. Cerca de 74% dos entrevistados afirmaram receber orientações sobre o uso, e os cuidados que devem ser tomados, e os outros 26% afirmaram não receber. Ao perguntarmos sobre o armazenamento e descarte das embalagens: para o primeiro, 79% afirmou ter um lugar específico para seu armazenamento, 16% afirmou ter um galpão, mas não específico para seu armazenamento, e 5% afirmou armazená-las no fundo de casa; para o segundo, 5% declarou que as embalagens são recolhidas pela loja onde compraram as substâncias, 32% declarou que elas são recolhidas pelo distrito, 5% afirmou entregá-las para um dos citados anteriormente, 5% guarda estas embalagens, 16% joga no lixo convencional, 5% as guarda e 37% as incinera. Em relação ao uso de algum equipamento de proteção individual (EPI), 74% afirmou usar e 26% afirmou não usar, sendo os mais utilizados: máscara (57%), luvas (43%), calça longa e fechada (43%), blusa de manga longa (29%), botas (21%), chapéu (21%) e capa (7%). Em relação a sintomas de intoxicação, 42% dos roceiros afirmaram ter sentido alguns e 58% disseram não ter sentido, dos que sentiram os sintomas mais comuns foram: cefaléia (50%), vertigem (50%), irritação na pele (37,5%), náusea (25%), dores no peito (25%), sonolência (25%), diminuição na visão (12,5%) e dor em um lado do corpo (12,5%). No que se refere a danos causados ao meio ambiente, 100% dos agricultores afirmaram não ter notado nenhuma diferença na vegetação local, na quantidade e variedade de espécies de animais, e na quantidade e qualidade da água. Em conclusão, os agricultores fazem o uso de agrotóxicos em suas lavouras de arroz, mesmo tendo um conhecimento mínimo sobre seus malefícios. Este trabalho sugere a necessidade de políticas públicas de assistência rural para melhor conscientizar os agricultores sobre o uso de agrotóxicos nas lavouras.