Navegando por Autor "Goulart, Maria Grazielle"
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Item Representações do feminismo no discurso religioso: constituições e atravessamentos(Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Alagoas, 2023-05-22) Goulart, Maria Grazielle; Silva, Aguimario Pimentel; http://lattes.cnpq.br/2370040993060322; Souza, Carlos Alexsandro de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/9543720469592160; Teixeira, Ivana Siqueira; http://lattes.cnpq.br/9981973307285649Devido às crescentes discussões acerca do movimento feminista, envolto, desde sua concepção, em questionamentos oriundos de instituições religiosas, bem como sobre os papéis sociais das mulheres, esta pesquisa trata da observação e da análise da representação constituída acerca desses temas pela Igreja Católica, tendo em vista sua hegemonia enquanto instituição de regulação social, assim como os atravessamentos discursivos que a amparam. Para tal, três vídeos foram selecionados no site católico Padre Paulo Ricardo, haja vista sua popularidade e relevância no meio católico. Os vídeos foram elencados a partir da pesquisa das palavras “feminismo” e “mulher” no site em questão e divididos em excertos, que foram transcritos e analisados com base nos estudos de análise da conversação. Para compreender a construção das representações observadas, foi essencial o embasamento nos estudos de representação, principalmente a partir dos autores Serge Moscovici e Stuart Hall, com ênfase neste último e em seu conceito de estereotipagem. Então, o objetivo geral deste trabalho é analisar as representações constituídas pela Igreja Católica sobre o feminismo e sobre as mulheres e seus papéis sociais, observando os atravessamentos discursivos que embasam essa constituição, e compará-las às representações feministas sobre o próprio movimento e sobre as mulheres. Em comparação com as representações dos tópicos apresentadas por outras fontes, consonantes ao feminismo, foi verificado que a representação da Igreja sobre o feminismo e sobre os papéis sociais é atravessada por discursos políticos e científicos, além do religioso, e também que ela é altamente estereotipada, concebendo como naturais funções que são socioculturais, regulando, assim, os corpos e as vidas femininas, enquanto as expõe a perigos concretos.